Ecommerce
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15 de abr. de 2025
Escrito por:
Roberto Alves
Além do Mercado Livre: como distribuidoras podem vencer no digital
Além do Mercado Livre: como distribuidoras podem vencer no digital


Marketplace: cilada para distribuidoras?
O cenário para distribuidoras no Brasil mudou bastante. A pressão dos marketplaces, como o Mercado Livre, é enorme. Muitas empresas aceitam taxas altas e concorrência pesada. Mas depender demais dessas plataformas é um risco multifacetado. Pode afetar o lucro, diluir a marca e até o futuro do negócio. Perder o contato direto com o cliente é um preço alto a pagar.
As comissões passam fácil dos 20% do seu faturamento. E isso é só o começo do problema. Pense bem: seus próprios fornecedores podem vender direto lá. Aí, a briga de preços fica desleal. A distribuidora, com margem menor, acaba esmagada. É como tentar lutar boxe com um braço amarrado nas costas e o juiz torcendo contra! Essa dinâmica de poder é complexa e perigosa.
É crucial entender uma coisa. Marketplaces generalistas não são feitos para o B2B de verdade. O modelo deles visa volume e transações rápidas. Eles têm regras que mudam, algoritmos misteriosos e custos altos. Podem servir de vitrine extra, claro. Mas nunca como o coração da sua estratégia de crescimento. As necessidades do B2B, como negociações complexas e prazos de pagamento diferenciados, geralmente não são atendidas.
Marketplace: o lado B da história
Taxas que doem no bolso: Comissões são só a ponta do iceberg. Some fretes confusos e publicidade cara. Há também taxas de antecipação e outros "presentinhos" inesperados. Em alguns casos, a soma de todas as taxas pode beliscar uma fatia considerável. Pode chegar a quase um terço do valor do produto. Isso inviabiliza a operação para muitos.
Concorrência com o fornecedor: Fabricantes vendendo online é um caminho sem volta. Eles buscam mais margem e dados diretos do consumidor. Distribuidores viram concorrentes de quem lhes fornece. Muitas vezes, com preços impossíveis de bater. Afinal, o fabricante tem o controle do custo inicial.
Algoritmos tipo roleta russa: As regras de ranking mudam do nada. Sem aviso prévio ou transparência sobre os critérios. Não é raro ver produtos bem avaliados sumirem das buscas da noite para o dia. Isso causa quedas bruscas nas vendas. Vira um verdadeiro caos no planejamento de estoque e financeiro.
Cliente da plataforma, não seu: No marketplace, você não tem os dados do cliente. Não pode criar relacionamento direto ou oferecer mais coisas. A plataforma controla tudo e usa esses dados para benefício próprio. Pode até mandar o cliente para o concorrente que paga mais anúncio. Fica difícil construir lealdade assim.
Preço, preço e mais preço: Comparar preços é muito fácil ali. A interface das plataformas muitas vezes padroniza os anúncios. Isso vira uma guerra onde o menor preço geralmente vence. Diferenciar por serviço ou qualidade? Quase impossível. Sua marca e o valor agregado do seu atendimento se perdem.
B2B digital: a sua virada de chave
Diante desse sufoco, o recado é claro. Distribuidoras precisam repensar a rota digital com urgência. O foco deve sair dos marketplaces massificados. É hora de investir no seu próprio espaço B2B. Um espaço robusto, focado no cliente empresarial e nas suas particularidades. Isso não é só sobreviver. É buscar lucro, autonomia, controle e um futuro mais tranquilo e previsível. É trocar o aluguel caro pela casa própria.
Segredos do sucesso no B2B online:
Seu canal, suas regras:
E-commerce B2B turbinado: Desenvolver sua loja online é um super investimento estratégico. Ela precisa ser feita para o cliente B2B. Com catálogos por cliente e preços flexíveis e negociáveis. Histórico de pedidos, compra fácil e recompra programada são essenciais. E, claro, tudo ligado ao seu sistema de gestão (ERP) para evitar furos. Plataformas bem estruturadas podem, por exemplo, levar a um aumento significativo no volume de pedidos. A conveniência e as funcionalidades personalizadas fidelizam.
Apps que facilitam a vida: Para clientes que compram sempre ou usam muito o celular, um app ajuda demais. Facilita consultas de catálogo, mesmo offline, e agiliza os pedidos. Investir em aplicativos móveis pode trazer retornos interessantes. Pode otimizar custos na aquisição de clientes. E também um aumento no valor médio dos pedidos, especialmente em segmentos com alta recorrência.
Representantes: de anotador a consultor:
A era do representante que só tira pedido e envia por fax acabou. No B2B digital, ele vira um estrategista de campo. Usa dados e ferramentas digitais para entender o cliente. Sua missão é buscar mais clientes e expandir territórios. Ele identifica chances de upsell e cross-sell. Cuida do relacionamento de forma proativa. Oferece soluções, não só produtos. CRMs móveis, catálogos digitais e roteirizadores inteligentes ajudam nessa transformação. Isso exige treinamento e uma nova cultura de vendas.
Especialista sim, genérico não:
Fugir da briga de preços é fundamental para a saúde financeira. Aposte em nichos de mercado onde sua experiência realmente faz a diferença. Onde você oferece soluções completas e conhecimento técnico. Isso garante margens melhores e protege seu negócio. Ao se posicionar como especialista em um setor, é comum observar um aumento nas margens de lucro. A fidelidade da clientela também cresce, pois ela passa a valorizar o conhecimento específico que você oferece.
Tudo conectado, tudo funcionando:
Informação fluindo bem é um divisor de águas na operação. Seu e-commerce B2B precisa conversar com o ERP em tempo real. Com o CRM, com a logística e, se possível, até com o sistema dos fornecedores. Isso evita erros de estoque, agiliza o faturamento e melhora a expedição. A integração sistêmica pode resultar em ganhos expressivos de eficiência. Pode haver reduções drásticas no tempo de processamento de pedidos. E também na minimização de erros operacionais que custam caro.
Crie sua turma B2B:
Canais de comunicação diretos são ouro puro no B2B. Pense em portais com dicas técnicas, manuais e vídeos de produtos. Webinars sobre tendências do setor ou uso de produtos também são ótimos. Grupos VIPs ou fóruns de discussão podem criar um senso de comunidade. Compartilhe novidades, peça opiniões e ouça seus clientes. Isso fortalece a lealdade de uma forma que nenhuma plataforma consegue. E blinda você da concorrência e das taxas dos outros.
Tecnologia: sua parceira na autonomia
Mudar para um B2B digital pode parecer complicado à primeira vista. Implementar canais próprios também. Muitos pensam em custos altos, complexidade técnica ou falta de gente preparada. Mas a tecnologia está aí para ajudar e ficou mais acessível. Existem muitas soluções e plataformas no mercado, para todos os bolsos e tamanhos de empresa. Empresas especializadas em e-commerce B2B oferecem ferramentas prontas. Elas já vêm com personalização de catálogo, integração com ERP e módulos para gerenciar a equipe de vendas.
Escolher um bom parceiro tecnológico faz toda a diferença. Busque quem entende do seu ramo, o de distribuição, com suas particularidades. Um bom suporte na implantação e nos ajustes de processos é crucial para o sucesso. Plataformas como a Zydon, por exemplo, são desenvolvidas pensando nessas necessidades específicas das distribuidoras. Elas ajudam a empresa a retomar o controle da operação digital. E a construir um relacionamento forte e direto com seus clientes. O importante é ter flexibilidade para crescer e adaptar a ferramenta à sua realidade.
O futuro é B2B e é seu
Ter vários canais (omnicanalidade) pode ser bom, se for estratégico. Usar marketplaces para testar mercados ou para produtos de giro rápido pode ser uma tática válida. Mas o motor do seu crescimento está no B2B digital próprio. É aí que mora a lucratividade, a previsibilidade e a segurança para sua distribuidora. Construir sua própria base de clientes fiéis é um ativo inestimável.
Personalizar a compra, oferecer um atendimento consistente e consultivo. Garantir entregas previsíveis e cultivar um bom relacionamento de parceria. Esses são trunfos que nenhum algoritmo substitui. Nenhum marketplace generalista consegue copiar a profundidade de um relacionamento B2B bem construído. Eles são focados na transação, você no relacionamento.
Lembre daquele ditado adaptado: "O cliente empresarial pode vir pelo preço. Mas ele fica pela experiência, confiança e valor que sua distribuidora entrega consistentemente." E essa entrega de valor só acontece de verdade no seu território. Com suas regras, sua marca em destaque e foco total no cliente.
Dúvidas comuns na era digital
Quais taxas escondidas existem nos marketplaces? Além das comissões (7% a 23%+), há custos de frete com regras que mudam. Publicidade quase obrigatória para ter alguma visibilidade. Taxas de antecipação de recebíveis que corroem a margem. Taxas de logística da plataforma e até multas por não atingir métricas. Fique de olho e some tudo!
Ranking de produtos: como funciona esse mistério? É um algoritmo complexo que mistura preço, reputação e velocidade de entrega. Investimento em anúncios e histórico de vendas também contam muito. A falta de clareza e as mudanças repentinas são um risco constante. Você fica refém de critérios que não controla totalmente.
Modelo D2C: ameaça ou oportunidade? Para muitos distribuidores, o fornecedor vendendo direto é uma ameaça clara. Ele compete com seus clientes varejistas, gerando conflito de canal. Algumas distribuidoras podem criar nichos D2C com marcas próprias ou produtos exclusivos. Mas isso exige outra estrutura, outra logística e outra estratégia de marketing.
Quais plataformas B2B existem além do Mercado Livre? Há várias opções no mercado. Desde plataformas de e-commerce conhecidas com módulos B2B (VTEX, Magento, Shopify Plus adaptado). Até soluções totalmente focadas em B2B, como a Zydon, que já nascem com as ferramentas certas para o atacado distribuidor. Ou mesmo desenvolver algo do zero, se o orçamento e o tempo permitirem. Pesquise bem.
Sair do marketplace: como calcular se vale a pena? Compare a margem líquida atual no marketplace com a projetada no seu canal. Considere todos os custos, inclusive os ocultos. No seu canal, o investimento inicial se paga com o tempo e com o aumento da retenção. Pense no Custo por Cliente (CAC). E no valor do cliente B2B a longo prazo (LTV), que costuma ser muito maior no seu canal. A autonomia não tem preço.
Autonomia digital: comece já!
Distribuidoras que querem crescer e ter um futuro sólido precisam agir. Diversificar canais de vendas com inteligência é o caminho. Investir em tecnologia própria também. O maior ativo não é só o produto. É a experiência completa e a confiança do cliente B2B. A jornada para a independência digital pode ter desafios. Mas é o caminho mais seguro e rentável. Quem controla a jornada do cliente e seus processos, domina o mercado e dorme mais tranquilo.
Marketplace: cilada para distribuidoras?
O cenário para distribuidoras no Brasil mudou bastante. A pressão dos marketplaces, como o Mercado Livre, é enorme. Muitas empresas aceitam taxas altas e concorrência pesada. Mas depender demais dessas plataformas é um risco multifacetado. Pode afetar o lucro, diluir a marca e até o futuro do negócio. Perder o contato direto com o cliente é um preço alto a pagar.
As comissões passam fácil dos 20% do seu faturamento. E isso é só o começo do problema. Pense bem: seus próprios fornecedores podem vender direto lá. Aí, a briga de preços fica desleal. A distribuidora, com margem menor, acaba esmagada. É como tentar lutar boxe com um braço amarrado nas costas e o juiz torcendo contra! Essa dinâmica de poder é complexa e perigosa.
É crucial entender uma coisa. Marketplaces generalistas não são feitos para o B2B de verdade. O modelo deles visa volume e transações rápidas. Eles têm regras que mudam, algoritmos misteriosos e custos altos. Podem servir de vitrine extra, claro. Mas nunca como o coração da sua estratégia de crescimento. As necessidades do B2B, como negociações complexas e prazos de pagamento diferenciados, geralmente não são atendidas.
Marketplace: o lado B da história
Taxas que doem no bolso: Comissões são só a ponta do iceberg. Some fretes confusos e publicidade cara. Há também taxas de antecipação e outros "presentinhos" inesperados. Em alguns casos, a soma de todas as taxas pode beliscar uma fatia considerável. Pode chegar a quase um terço do valor do produto. Isso inviabiliza a operação para muitos.
Concorrência com o fornecedor: Fabricantes vendendo online é um caminho sem volta. Eles buscam mais margem e dados diretos do consumidor. Distribuidores viram concorrentes de quem lhes fornece. Muitas vezes, com preços impossíveis de bater. Afinal, o fabricante tem o controle do custo inicial.
Algoritmos tipo roleta russa: As regras de ranking mudam do nada. Sem aviso prévio ou transparência sobre os critérios. Não é raro ver produtos bem avaliados sumirem das buscas da noite para o dia. Isso causa quedas bruscas nas vendas. Vira um verdadeiro caos no planejamento de estoque e financeiro.
Cliente da plataforma, não seu: No marketplace, você não tem os dados do cliente. Não pode criar relacionamento direto ou oferecer mais coisas. A plataforma controla tudo e usa esses dados para benefício próprio. Pode até mandar o cliente para o concorrente que paga mais anúncio. Fica difícil construir lealdade assim.
Preço, preço e mais preço: Comparar preços é muito fácil ali. A interface das plataformas muitas vezes padroniza os anúncios. Isso vira uma guerra onde o menor preço geralmente vence. Diferenciar por serviço ou qualidade? Quase impossível. Sua marca e o valor agregado do seu atendimento se perdem.
B2B digital: a sua virada de chave
Diante desse sufoco, o recado é claro. Distribuidoras precisam repensar a rota digital com urgência. O foco deve sair dos marketplaces massificados. É hora de investir no seu próprio espaço B2B. Um espaço robusto, focado no cliente empresarial e nas suas particularidades. Isso não é só sobreviver. É buscar lucro, autonomia, controle e um futuro mais tranquilo e previsível. É trocar o aluguel caro pela casa própria.
Segredos do sucesso no B2B online:
Seu canal, suas regras:
E-commerce B2B turbinado: Desenvolver sua loja online é um super investimento estratégico. Ela precisa ser feita para o cliente B2B. Com catálogos por cliente e preços flexíveis e negociáveis. Histórico de pedidos, compra fácil e recompra programada são essenciais. E, claro, tudo ligado ao seu sistema de gestão (ERP) para evitar furos. Plataformas bem estruturadas podem, por exemplo, levar a um aumento significativo no volume de pedidos. A conveniência e as funcionalidades personalizadas fidelizam.
Apps que facilitam a vida: Para clientes que compram sempre ou usam muito o celular, um app ajuda demais. Facilita consultas de catálogo, mesmo offline, e agiliza os pedidos. Investir em aplicativos móveis pode trazer retornos interessantes. Pode otimizar custos na aquisição de clientes. E também um aumento no valor médio dos pedidos, especialmente em segmentos com alta recorrência.
Representantes: de anotador a consultor:
A era do representante que só tira pedido e envia por fax acabou. No B2B digital, ele vira um estrategista de campo. Usa dados e ferramentas digitais para entender o cliente. Sua missão é buscar mais clientes e expandir territórios. Ele identifica chances de upsell e cross-sell. Cuida do relacionamento de forma proativa. Oferece soluções, não só produtos. CRMs móveis, catálogos digitais e roteirizadores inteligentes ajudam nessa transformação. Isso exige treinamento e uma nova cultura de vendas.
Especialista sim, genérico não:
Fugir da briga de preços é fundamental para a saúde financeira. Aposte em nichos de mercado onde sua experiência realmente faz a diferença. Onde você oferece soluções completas e conhecimento técnico. Isso garante margens melhores e protege seu negócio. Ao se posicionar como especialista em um setor, é comum observar um aumento nas margens de lucro. A fidelidade da clientela também cresce, pois ela passa a valorizar o conhecimento específico que você oferece.
Tudo conectado, tudo funcionando:
Informação fluindo bem é um divisor de águas na operação. Seu e-commerce B2B precisa conversar com o ERP em tempo real. Com o CRM, com a logística e, se possível, até com o sistema dos fornecedores. Isso evita erros de estoque, agiliza o faturamento e melhora a expedição. A integração sistêmica pode resultar em ganhos expressivos de eficiência. Pode haver reduções drásticas no tempo de processamento de pedidos. E também na minimização de erros operacionais que custam caro.
Crie sua turma B2B:
Canais de comunicação diretos são ouro puro no B2B. Pense em portais com dicas técnicas, manuais e vídeos de produtos. Webinars sobre tendências do setor ou uso de produtos também são ótimos. Grupos VIPs ou fóruns de discussão podem criar um senso de comunidade. Compartilhe novidades, peça opiniões e ouça seus clientes. Isso fortalece a lealdade de uma forma que nenhuma plataforma consegue. E blinda você da concorrência e das taxas dos outros.
Tecnologia: sua parceira na autonomia
Mudar para um B2B digital pode parecer complicado à primeira vista. Implementar canais próprios também. Muitos pensam em custos altos, complexidade técnica ou falta de gente preparada. Mas a tecnologia está aí para ajudar e ficou mais acessível. Existem muitas soluções e plataformas no mercado, para todos os bolsos e tamanhos de empresa. Empresas especializadas em e-commerce B2B oferecem ferramentas prontas. Elas já vêm com personalização de catálogo, integração com ERP e módulos para gerenciar a equipe de vendas.
Escolher um bom parceiro tecnológico faz toda a diferença. Busque quem entende do seu ramo, o de distribuição, com suas particularidades. Um bom suporte na implantação e nos ajustes de processos é crucial para o sucesso. Plataformas como a Zydon, por exemplo, são desenvolvidas pensando nessas necessidades específicas das distribuidoras. Elas ajudam a empresa a retomar o controle da operação digital. E a construir um relacionamento forte e direto com seus clientes. O importante é ter flexibilidade para crescer e adaptar a ferramenta à sua realidade.
O futuro é B2B e é seu
Ter vários canais (omnicanalidade) pode ser bom, se for estratégico. Usar marketplaces para testar mercados ou para produtos de giro rápido pode ser uma tática válida. Mas o motor do seu crescimento está no B2B digital próprio. É aí que mora a lucratividade, a previsibilidade e a segurança para sua distribuidora. Construir sua própria base de clientes fiéis é um ativo inestimável.
Personalizar a compra, oferecer um atendimento consistente e consultivo. Garantir entregas previsíveis e cultivar um bom relacionamento de parceria. Esses são trunfos que nenhum algoritmo substitui. Nenhum marketplace generalista consegue copiar a profundidade de um relacionamento B2B bem construído. Eles são focados na transação, você no relacionamento.
Lembre daquele ditado adaptado: "O cliente empresarial pode vir pelo preço. Mas ele fica pela experiência, confiança e valor que sua distribuidora entrega consistentemente." E essa entrega de valor só acontece de verdade no seu território. Com suas regras, sua marca em destaque e foco total no cliente.
Dúvidas comuns na era digital
Quais taxas escondidas existem nos marketplaces? Além das comissões (7% a 23%+), há custos de frete com regras que mudam. Publicidade quase obrigatória para ter alguma visibilidade. Taxas de antecipação de recebíveis que corroem a margem. Taxas de logística da plataforma e até multas por não atingir métricas. Fique de olho e some tudo!
Ranking de produtos: como funciona esse mistério? É um algoritmo complexo que mistura preço, reputação e velocidade de entrega. Investimento em anúncios e histórico de vendas também contam muito. A falta de clareza e as mudanças repentinas são um risco constante. Você fica refém de critérios que não controla totalmente.
Modelo D2C: ameaça ou oportunidade? Para muitos distribuidores, o fornecedor vendendo direto é uma ameaça clara. Ele compete com seus clientes varejistas, gerando conflito de canal. Algumas distribuidoras podem criar nichos D2C com marcas próprias ou produtos exclusivos. Mas isso exige outra estrutura, outra logística e outra estratégia de marketing.
Quais plataformas B2B existem além do Mercado Livre? Há várias opções no mercado. Desde plataformas de e-commerce conhecidas com módulos B2B (VTEX, Magento, Shopify Plus adaptado). Até soluções totalmente focadas em B2B, como a Zydon, que já nascem com as ferramentas certas para o atacado distribuidor. Ou mesmo desenvolver algo do zero, se o orçamento e o tempo permitirem. Pesquise bem.
Sair do marketplace: como calcular se vale a pena? Compare a margem líquida atual no marketplace com a projetada no seu canal. Considere todos os custos, inclusive os ocultos. No seu canal, o investimento inicial se paga com o tempo e com o aumento da retenção. Pense no Custo por Cliente (CAC). E no valor do cliente B2B a longo prazo (LTV), que costuma ser muito maior no seu canal. A autonomia não tem preço.
Autonomia digital: comece já!
Distribuidoras que querem crescer e ter um futuro sólido precisam agir. Diversificar canais de vendas com inteligência é o caminho. Investir em tecnologia própria também. O maior ativo não é só o produto. É a experiência completa e a confiança do cliente B2B. A jornada para a independência digital pode ter desafios. Mas é o caminho mais seguro e rentável. Quem controla a jornada do cliente e seus processos, domina o mercado e dorme mais tranquilo.
Escrito por:
Roberto Alves