Ecommerce
Ecommerce
2 de jun. de 2025
Escrito por:
Mariana Cirilo
Como as apostas online drenam R$ 117 bilhões do comércio
Como as apostas online drenam R$ 117 bilhões do comércio


Você já parou para pensar onde está indo o dinheiro que antes circulava no seu negócio? A resposta pode estar mais próxima do que imagina. As apostas online estão literalmente sugando bilhões da economia brasileira, criando um buraco gigantesco no comércio tradicional.
Primeiramente, vamos aos fatos: estamos falando de R$ 117 bilhões anuais que simplesmente desapareceram das lojas, restaurantes e distribuidoras do país. Esse valor não é apenas uma estatística fria. Representa o dinheiro que seus clientes gastavam com você e agora direcionam para plataformas digitais.
Além disso, essa mudança de comportamento não aconteceu da noite para o dia. Entretanto, seus efeitos estão sendo sentidos em cada esquina, desde a padaria do bairro até as grandes redes varejistas.
Por isso, entender esse fenômeno se tornou fundamental para qualquer empresário que quer manter seu negócio competitivo.
O que significa esse prejuízo de R$ 117 bilhões
Quando falamos em R$ 117 bilhões de prejuízo anual ao comércio brasileiro, estamos diante de um número que vai muito além de uma simples estatística. Para entender melhor, imagine que esse valor representa quase 1% de tudo que o país produz em um ano inteiro.
Primeiramente, esse prejuízo acontece porque os brasileiros estão gastando dinheiro que antes ia para lojas, supermercados e outros estabelecimentos nas plataformas de apostas online. Consequentemente, quando alguém aposta R$ 100 no jogo do tigrinho, por exemplo, esse dinheiro sai do orçamento familiar que poderia ser usado para comprar roupas, eletrônicos ou até mesmo uma refeição no restaurante.
Além disso, a Confederação Nacional do Comércio descobriu que os brasileiros gastaram R$ 68 bilhões em apostas entre junho de 2023 e junho de 2024. Esse montante é impressionante quando comparamos com o faturamento de grandes redes varejistas do país.
No entanto, o problema vai além do dinheiro que deixa de circular no comércio tradicional. Muitos estabelecimentos têm custos fixos como aluguel, salários e contas de luz que não diminuem mesmo quando as vendas caem. Por isso, para cada R$ 1.000 em vendas perdidas, o prejuízo real pode chegar a mais de R$ 500.
Igualmente preocupante é o fato de que 29% das famílias brasileiras já têm dívidas relacionadas às apostas online. Dessa forma, o ciclo se torna ainda mais prejudicial para toda a economia nacional.
Quem mais sente o impacto das apostas online no bolso
O prejuízo bilionário causado pelas apostas online não atinge todos os setores da mesma forma. Primeiramente, os pequenos comerciantes são os que mais sentem na pele essa mudança de comportamento do consumidor brasileiro.
Donos de lojas de roupas, por exemplo, relatam quedas significativas nas vendas. Isso acontece porque o dinheiro que antes era gasto em uma peça nova agora vai direto para o jogo do tigrinho e outras modalidades de apostas. Da mesma forma, estabelecimentos que vendem produtos não essenciais enfrentam uma realidade bem complicada.
Os supermercados também sentem o baque, principalmente nas seções de produtos premium. Muitas famílias estão trocando marcas mais caras por opções básicas para sobrar dinheiro para as apostas. Além disso, setores como eletrodomésticos e móveis registram impactos ainda mais severos, já que são compras que podem ser adiadas.
Entretanto, não são apenas os comerciantes que sofrem. Os próprios consumidores acabam criando um ciclo perigoso. Quando perdem nas apostas, reduzem ainda mais os gastos no comércio tradicional. Por consequência, isso gera menos empregos e movimenta menos a economia local.
Restaurantes e bares também entram nessa lista. Muitos clientes que frequentavam esses locais regularmente agora preferem ficar em casa apostando online. Logo, o setor de serviços sente diretamente essa mudança de hábito.
Por outro lado, distribuidoras que atendem o varejo percebem a redução nos pedidos. Assim sendo, toda a cadeia produtiva acaba sendo afetada por essa nova realidade do consumo brasileiro.
Como as apostas online drenam bilhões do comércio
O impacto de R$ 117 bilhões anuais no comércio brasileiro traz benefícios inesperados para quem entende essa nova realidade econômica. Primeiramente, empresários que reconhecem esse fenômeno podem ajustar suas estratégias de marketing e se posicionar melhor no mercado.
Para gestores comerciais, compreender esse cenário oferece uma vantagem competitiva importante. Quando você sabe que seus clientes estão direcionando parte do orçamento para apostas online, pode criar campanhas mais assertivas e promoções que realmente chamem atenção. Além disso, essa informação ajuda no planejamento de estoque e na definição de metas mais realistas.
Distribuidoras também se beneficiam ao entender esse movimento. Com dados concretos sobre a redução do consumo, conseguem negociar melhores condições com fornecedores e ajustar seus volumes de compra. Consequentemente, evitam prejuízos maiores com produtos parados no estoque.
Outro benefício surge para quem trabalha com produtos essenciais. Enquanto itens supérfluos sofrem mais com a migração de gastos para o jogo do tigrinho, produtos básicos mantêm demanda mais estável. Logo, empresas desses setores podem aproveitar para ganhar participação de mercado.
Gestores financeiros encontram nessa análise uma ferramenta valiosa para projeções orçamentárias. Entretanto, o principal benefício está na capacidade de antecipar tendências e tomar decisões mais inteligentes. Por isso, conhecer esses números permite que pequenos empresários se adaptem antes que a concorrência perceba as mudanças no comportamento do consumidor brasileiro.
Como começar a proteger seu negócio desse cenário
Diante desse prejuízo bilionário, muitos empresários se perguntam por onde começar para proteger seus negócios. Primeiramente, é fundamental entender que não se trata de combater as apostas online, mas sim de adaptar sua estratégia comercial a essa nova realidade do consumo brasileiro.
O primeiro passo é analisar seu público-alvo de forma mais profunda. Observe se seus clientes estão mudando o padrão de compras ou se estão priorizando produtos básicos em detrimento dos supérfluos. Dessa forma, você consegue identificar rapidamente se o jogo do tigrinho e outras modalidades de apostas estão afetando seu faturamento.
Em seguida, considere ajustar seu mix de produtos. Muitos comerciantes estão descobrindo que itens de menor valor agregado têm mantido vendas mais estáveis. Por exemplo, se você vende eletrodomésticos, pode ser interessante ampliar a linha de produtos mais acessíveis ou criar condições de pagamento mais atrativas.
Além disso, invista em relacionamento com seus clientes. Quando as pessoas reduzem gastos para apostar, elas se tornam mais seletivas sobre onde comprar. Logo, estabelecimentos que oferecem melhor atendimento e criam vínculos mais fortes conseguem manter sua clientela mesmo nesse cenário desafiador.
Por outro lado, não ignore a importância de diversificar suas fontes de receita. Alguns empresários estão explorando vendas online, parcerias com outros negócios ou até mesmo serviços complementares. Assim sendo, você reduz a dependência de um único canal de vendas e se torna mais resiliente às mudanças do mercado consumidor.
Quando o prejuízo de R$ 117 bilhões mais impacta o comércio
O momento em que esse prejuízo bilionário mais afeta o comércio brasileiro coincide com períodos específicos que todo empresário deveria conhecer. Primeiramente, os fins de semana são quando mais brasileiros acessam plataformas de apostas, incluindo o jogo do tigrinho, reduzindo drasticamente o movimento em shoppings e lojas de rua.
Durante eventos esportivos importantes, o impacto se intensifica ainda mais. Jogos da Copa do Mundo, Brasileirão ou Champions League fazem com que milhões de pessoas direcionem seu dinheiro para apostas esportivas ao invés de consumir no comércio tradicional. Consequentemente, restaurantes, bares e lojas registram quedas significativas no faturamento nesses dias.
Os primeiros dias após o pagamento também se tornaram críticos para o varejo. Muitas famílias que antes faziam compras logo depois de receber o salário agora separam uma parte considerável para apostas online. Por isso, estabelecimentos que dependiam desse movimento inicial do mês precisaram repensar suas estratégias de vendas.
Além disso, períodos de crise econômica paradoxalmente aumentam o problema. Quando as pessoas enfrentam dificuldades financeiras, muitas veem nas apostas uma possível solução rápida para seus problemas. Entretanto, isso apenas agrava a situação, criando um ciclo onde menos dinheiro circula no comércio real.
As noites também se tornaram momentos de maior impacto. Diferentemente do passado, quando as pessoas saíam para jantar ou fazer compras após o trabalho, muitos agora preferem ficar em casa apostando online. Dessa forma, o comércio noturno sente diretamente essa mudança de comportamento do consumidor brasileiro.
Perguntas frequentes sobre o impacto das apostas online no comércio
O jogo do tigrinho realmente afeta o comércio brasileiro?
Sim, definitivamente. O famoso jogo do tigrinho e outras apostas online estão mudando drasticamente os hábitos de consumo dos brasileiros. Quando as pessoas gastam dinheiro em apostas, sobra menos para comprar produtos e serviços tradicionais.
Além disso, essa mudança de comportamento impacta diretamente pequenos comércios, distribuidoras e indústrias. Por exemplo, o dinheiro que antes era usado para comprar roupas ou eletrônicos agora vai para plataformas de apostas.
Quanto o setor comercial pode perder com as apostas online?
Os números são impressionantes. Estudos indicam que o prejuízo pode chegar a R$ 117 bilhões anuais no comércio brasileiro. Esse valor representa uma fatia gigantesca do PIB nacional.
Para ter uma ideia, imagine que cada real apostado é um real que deixa de circular na economia tradicional. Consequentemente, lojas físicas, restaurantes e outros negócios sentem diretamente esse impacto no faturamento.
Quais setores são mais afetados pelas apostas online?
Praticamente todos os segmentos sofrem consequências. No entanto, alguns setores sentem mais o baque. O varejo de roupas, eletrônicos e entretenimento estão entre os mais prejudicados.
Igualmente, bares, restaurantes e serviços de lazer também registram quedas nas vendas. Isso acontece porque o dinheiro destinado ao lazer acaba sendo direcionado para apostas digitais.
Como os pequenos empresários podem se proteger desse cenário?
Primeiramente, é fundamental entender que essa é uma realidade do mercado atual. Portanto, adaptar-se torna-se essencial para sobreviver.
Uma estratégia eficaz é investir em experiências únicas que as apostas não podem oferecer. Por exemplo, atendimento personalizado, produtos exclusivos ou serviços diferenciados.
Além do mais, fortalecer o relacionamento com clientes através de programas de fidelidade pode ajudar a manter o consumo regular.
Existe alguma regulamentação para controlar esse impacto?
Atualmente, o governo brasileiro está estudando formas de regular melhor o setor de apostas online. Todavia, ainda não existe uma solução definitiva para minimizar os danos ao comércio tradicional.
Enquanto isso, empresários precisam se adaptar rapidamente a essa nova realidade. Assim sendo, quem conseguir inovar e oferecer valor diferenciado terá mais chances de manter seus negócios prósperos.
O futuro do comércio em tempos de apostas digitais
Chegamos ao final desta análise com uma certeza: o cenário mudou para sempre. Os R$ 117 bilhões que saem anualmente do comércio tradicional representam mais que números. Simbolizam uma transformação profunda nos hábitos de consumo dos brasileiros.
Contudo, isso não significa que devemos nos render a essa realidade. Pelo contrário, empresários inteligentes estão encontrando formas criativas de se adaptar e prosperar mesmo neste ambiente desafiador.
Em primeiro lugar, conhecer esses dados já coloca você na frente da concorrência. Muitos gestores ainda não perceberam o tamanho do impacto que as apostas online causam em seus negócios. Consequentemente, continuam usando estratégias antigas para problemas novos.
Por outro lado, quem entende essa nova dinâmica pode criar soluções inovadoras. Seja através de experiências únicas, atendimento diferenciado ou produtos que realmente agreguem valor na vida das pessoas.
Neste contexto, indústrias e distribuidoras que modernizam seus processos de venda B2B conseguem manter relacionamentos mais sólidos com seus parceiros comerciais. Plataformas digitais especializadas no segmento empresarial oferecem ferramentas que fortalecem essas conexões, criando um ambiente de negócios mais eficiente e menos vulnerável às oscilações do mercado digital.
Finalmente, lembre-se: enquanto o dinheiro migra para apostas digitais, a necessidade humana por produtos e serviços de qualidade permanece. Logo, o segredo está em se posicionar como a escolha óbvia quando seus clientes decidirem gastar o dinheiro que sobrou depois das apostas.
Você já parou para pensar onde está indo o dinheiro que antes circulava no seu negócio? A resposta pode estar mais próxima do que imagina. As apostas online estão literalmente sugando bilhões da economia brasileira, criando um buraco gigantesco no comércio tradicional.
Primeiramente, vamos aos fatos: estamos falando de R$ 117 bilhões anuais que simplesmente desapareceram das lojas, restaurantes e distribuidoras do país. Esse valor não é apenas uma estatística fria. Representa o dinheiro que seus clientes gastavam com você e agora direcionam para plataformas digitais.
Além disso, essa mudança de comportamento não aconteceu da noite para o dia. Entretanto, seus efeitos estão sendo sentidos em cada esquina, desde a padaria do bairro até as grandes redes varejistas.
Por isso, entender esse fenômeno se tornou fundamental para qualquer empresário que quer manter seu negócio competitivo.
O que significa esse prejuízo de R$ 117 bilhões
Quando falamos em R$ 117 bilhões de prejuízo anual ao comércio brasileiro, estamos diante de um número que vai muito além de uma simples estatística. Para entender melhor, imagine que esse valor representa quase 1% de tudo que o país produz em um ano inteiro.
Primeiramente, esse prejuízo acontece porque os brasileiros estão gastando dinheiro que antes ia para lojas, supermercados e outros estabelecimentos nas plataformas de apostas online. Consequentemente, quando alguém aposta R$ 100 no jogo do tigrinho, por exemplo, esse dinheiro sai do orçamento familiar que poderia ser usado para comprar roupas, eletrônicos ou até mesmo uma refeição no restaurante.
Além disso, a Confederação Nacional do Comércio descobriu que os brasileiros gastaram R$ 68 bilhões em apostas entre junho de 2023 e junho de 2024. Esse montante é impressionante quando comparamos com o faturamento de grandes redes varejistas do país.
No entanto, o problema vai além do dinheiro que deixa de circular no comércio tradicional. Muitos estabelecimentos têm custos fixos como aluguel, salários e contas de luz que não diminuem mesmo quando as vendas caem. Por isso, para cada R$ 1.000 em vendas perdidas, o prejuízo real pode chegar a mais de R$ 500.
Igualmente preocupante é o fato de que 29% das famílias brasileiras já têm dívidas relacionadas às apostas online. Dessa forma, o ciclo se torna ainda mais prejudicial para toda a economia nacional.
Quem mais sente o impacto das apostas online no bolso
O prejuízo bilionário causado pelas apostas online não atinge todos os setores da mesma forma. Primeiramente, os pequenos comerciantes são os que mais sentem na pele essa mudança de comportamento do consumidor brasileiro.
Donos de lojas de roupas, por exemplo, relatam quedas significativas nas vendas. Isso acontece porque o dinheiro que antes era gasto em uma peça nova agora vai direto para o jogo do tigrinho e outras modalidades de apostas. Da mesma forma, estabelecimentos que vendem produtos não essenciais enfrentam uma realidade bem complicada.
Os supermercados também sentem o baque, principalmente nas seções de produtos premium. Muitas famílias estão trocando marcas mais caras por opções básicas para sobrar dinheiro para as apostas. Além disso, setores como eletrodomésticos e móveis registram impactos ainda mais severos, já que são compras que podem ser adiadas.
Entretanto, não são apenas os comerciantes que sofrem. Os próprios consumidores acabam criando um ciclo perigoso. Quando perdem nas apostas, reduzem ainda mais os gastos no comércio tradicional. Por consequência, isso gera menos empregos e movimenta menos a economia local.
Restaurantes e bares também entram nessa lista. Muitos clientes que frequentavam esses locais regularmente agora preferem ficar em casa apostando online. Logo, o setor de serviços sente diretamente essa mudança de hábito.
Por outro lado, distribuidoras que atendem o varejo percebem a redução nos pedidos. Assim sendo, toda a cadeia produtiva acaba sendo afetada por essa nova realidade do consumo brasileiro.
Como as apostas online drenam bilhões do comércio
O impacto de R$ 117 bilhões anuais no comércio brasileiro traz benefícios inesperados para quem entende essa nova realidade econômica. Primeiramente, empresários que reconhecem esse fenômeno podem ajustar suas estratégias de marketing e se posicionar melhor no mercado.
Para gestores comerciais, compreender esse cenário oferece uma vantagem competitiva importante. Quando você sabe que seus clientes estão direcionando parte do orçamento para apostas online, pode criar campanhas mais assertivas e promoções que realmente chamem atenção. Além disso, essa informação ajuda no planejamento de estoque e na definição de metas mais realistas.
Distribuidoras também se beneficiam ao entender esse movimento. Com dados concretos sobre a redução do consumo, conseguem negociar melhores condições com fornecedores e ajustar seus volumes de compra. Consequentemente, evitam prejuízos maiores com produtos parados no estoque.
Outro benefício surge para quem trabalha com produtos essenciais. Enquanto itens supérfluos sofrem mais com a migração de gastos para o jogo do tigrinho, produtos básicos mantêm demanda mais estável. Logo, empresas desses setores podem aproveitar para ganhar participação de mercado.
Gestores financeiros encontram nessa análise uma ferramenta valiosa para projeções orçamentárias. Entretanto, o principal benefício está na capacidade de antecipar tendências e tomar decisões mais inteligentes. Por isso, conhecer esses números permite que pequenos empresários se adaptem antes que a concorrência perceba as mudanças no comportamento do consumidor brasileiro.
Como começar a proteger seu negócio desse cenário
Diante desse prejuízo bilionário, muitos empresários se perguntam por onde começar para proteger seus negócios. Primeiramente, é fundamental entender que não se trata de combater as apostas online, mas sim de adaptar sua estratégia comercial a essa nova realidade do consumo brasileiro.
O primeiro passo é analisar seu público-alvo de forma mais profunda. Observe se seus clientes estão mudando o padrão de compras ou se estão priorizando produtos básicos em detrimento dos supérfluos. Dessa forma, você consegue identificar rapidamente se o jogo do tigrinho e outras modalidades de apostas estão afetando seu faturamento.
Em seguida, considere ajustar seu mix de produtos. Muitos comerciantes estão descobrindo que itens de menor valor agregado têm mantido vendas mais estáveis. Por exemplo, se você vende eletrodomésticos, pode ser interessante ampliar a linha de produtos mais acessíveis ou criar condições de pagamento mais atrativas.
Além disso, invista em relacionamento com seus clientes. Quando as pessoas reduzem gastos para apostar, elas se tornam mais seletivas sobre onde comprar. Logo, estabelecimentos que oferecem melhor atendimento e criam vínculos mais fortes conseguem manter sua clientela mesmo nesse cenário desafiador.
Por outro lado, não ignore a importância de diversificar suas fontes de receita. Alguns empresários estão explorando vendas online, parcerias com outros negócios ou até mesmo serviços complementares. Assim sendo, você reduz a dependência de um único canal de vendas e se torna mais resiliente às mudanças do mercado consumidor.
Quando o prejuízo de R$ 117 bilhões mais impacta o comércio
O momento em que esse prejuízo bilionário mais afeta o comércio brasileiro coincide com períodos específicos que todo empresário deveria conhecer. Primeiramente, os fins de semana são quando mais brasileiros acessam plataformas de apostas, incluindo o jogo do tigrinho, reduzindo drasticamente o movimento em shoppings e lojas de rua.
Durante eventos esportivos importantes, o impacto se intensifica ainda mais. Jogos da Copa do Mundo, Brasileirão ou Champions League fazem com que milhões de pessoas direcionem seu dinheiro para apostas esportivas ao invés de consumir no comércio tradicional. Consequentemente, restaurantes, bares e lojas registram quedas significativas no faturamento nesses dias.
Os primeiros dias após o pagamento também se tornaram críticos para o varejo. Muitas famílias que antes faziam compras logo depois de receber o salário agora separam uma parte considerável para apostas online. Por isso, estabelecimentos que dependiam desse movimento inicial do mês precisaram repensar suas estratégias de vendas.
Além disso, períodos de crise econômica paradoxalmente aumentam o problema. Quando as pessoas enfrentam dificuldades financeiras, muitas veem nas apostas uma possível solução rápida para seus problemas. Entretanto, isso apenas agrava a situação, criando um ciclo onde menos dinheiro circula no comércio real.
As noites também se tornaram momentos de maior impacto. Diferentemente do passado, quando as pessoas saíam para jantar ou fazer compras após o trabalho, muitos agora preferem ficar em casa apostando online. Dessa forma, o comércio noturno sente diretamente essa mudança de comportamento do consumidor brasileiro.
Perguntas frequentes sobre o impacto das apostas online no comércio
O jogo do tigrinho realmente afeta o comércio brasileiro?
Sim, definitivamente. O famoso jogo do tigrinho e outras apostas online estão mudando drasticamente os hábitos de consumo dos brasileiros. Quando as pessoas gastam dinheiro em apostas, sobra menos para comprar produtos e serviços tradicionais.
Além disso, essa mudança de comportamento impacta diretamente pequenos comércios, distribuidoras e indústrias. Por exemplo, o dinheiro que antes era usado para comprar roupas ou eletrônicos agora vai para plataformas de apostas.
Quanto o setor comercial pode perder com as apostas online?
Os números são impressionantes. Estudos indicam que o prejuízo pode chegar a R$ 117 bilhões anuais no comércio brasileiro. Esse valor representa uma fatia gigantesca do PIB nacional.
Para ter uma ideia, imagine que cada real apostado é um real que deixa de circular na economia tradicional. Consequentemente, lojas físicas, restaurantes e outros negócios sentem diretamente esse impacto no faturamento.
Quais setores são mais afetados pelas apostas online?
Praticamente todos os segmentos sofrem consequências. No entanto, alguns setores sentem mais o baque. O varejo de roupas, eletrônicos e entretenimento estão entre os mais prejudicados.
Igualmente, bares, restaurantes e serviços de lazer também registram quedas nas vendas. Isso acontece porque o dinheiro destinado ao lazer acaba sendo direcionado para apostas digitais.
Como os pequenos empresários podem se proteger desse cenário?
Primeiramente, é fundamental entender que essa é uma realidade do mercado atual. Portanto, adaptar-se torna-se essencial para sobreviver.
Uma estratégia eficaz é investir em experiências únicas que as apostas não podem oferecer. Por exemplo, atendimento personalizado, produtos exclusivos ou serviços diferenciados.
Além do mais, fortalecer o relacionamento com clientes através de programas de fidelidade pode ajudar a manter o consumo regular.
Existe alguma regulamentação para controlar esse impacto?
Atualmente, o governo brasileiro está estudando formas de regular melhor o setor de apostas online. Todavia, ainda não existe uma solução definitiva para minimizar os danos ao comércio tradicional.
Enquanto isso, empresários precisam se adaptar rapidamente a essa nova realidade. Assim sendo, quem conseguir inovar e oferecer valor diferenciado terá mais chances de manter seus negócios prósperos.
O futuro do comércio em tempos de apostas digitais
Chegamos ao final desta análise com uma certeza: o cenário mudou para sempre. Os R$ 117 bilhões que saem anualmente do comércio tradicional representam mais que números. Simbolizam uma transformação profunda nos hábitos de consumo dos brasileiros.
Contudo, isso não significa que devemos nos render a essa realidade. Pelo contrário, empresários inteligentes estão encontrando formas criativas de se adaptar e prosperar mesmo neste ambiente desafiador.
Em primeiro lugar, conhecer esses dados já coloca você na frente da concorrência. Muitos gestores ainda não perceberam o tamanho do impacto que as apostas online causam em seus negócios. Consequentemente, continuam usando estratégias antigas para problemas novos.
Por outro lado, quem entende essa nova dinâmica pode criar soluções inovadoras. Seja através de experiências únicas, atendimento diferenciado ou produtos que realmente agreguem valor na vida das pessoas.
Neste contexto, indústrias e distribuidoras que modernizam seus processos de venda B2B conseguem manter relacionamentos mais sólidos com seus parceiros comerciais. Plataformas digitais especializadas no segmento empresarial oferecem ferramentas que fortalecem essas conexões, criando um ambiente de negócios mais eficiente e menos vulnerável às oscilações do mercado digital.
Finalmente, lembre-se: enquanto o dinheiro migra para apostas digitais, a necessidade humana por produtos e serviços de qualidade permanece. Logo, o segredo está em se posicionar como a escolha óbvia quando seus clientes decidirem gastar o dinheiro que sobrou depois das apostas.
Escrito por:
Mariana Cirilo