Logística
Logística
2 de jul. de 2025
Escrito por:
Thiago Alves
Como melhorar o fluxo logístico da sua empresa
Como melhorar o fluxo logístico da sua empresa


O crescimento acelerado dos pequenos negócios no Brasil trouxe novos desafios para empresários e gestores. Com mais de 2 milhões de novas empresas criadas nos primeiros meses do ano, segundo dados do Sebrae, a competição ficou mais acirrada. Nesse cenário, quem consegue organizar melhor seu fluxo logístico sai na frente.
Entretanto, muitos donos de distribuidoras e indústrias ainda tratam a logística como um "mal necessário". Na verdade, ela pode ser o diferencial que transforma custos em lucros e clientes insatisfeitos em defensores da marca.
O que é fluxo logístico na prática
Fluxo logístico é basicamente o caminho que seus produtos fazem desde a compra da matéria-prima até chegar nas mãos do cliente final. Pense nele como uma estrada: quanto mais organizada e sem obstáculos, mais rápido tudo flui.
Primeiramente, esse conceito envolve todas as etapas do movimento de mercadorias. Desde o recebimento no seu estoque até a entrega no destino final. Além disso, inclui informações, documentos e até mesmo o dinheiro que circula durante esse processo.
Para ilustrar melhor, imagine uma distribuidora de bebidas. O fluxo logístico começa quando ela compra os produtos do fabricante. Em seguida, as bebidas chegam ao centro de distribuição, são armazenadas e depois separadas conforme os pedidos dos clientes. Finalmente, saem para entrega nos pontos de venda.
Entretanto, não é apenas sobre movimentar caixas de um lugar para outro. A otimização logística envolve planejar rotas, controlar prazos e gerenciar custos. Por exemplo, decidir se é melhor fazer várias entregas pequenas ou uma grande entrega semanal.
Da mesma forma, a gestão de estoque faz parte fundamental desse fluxo. Ter produtos demais parados custa dinheiro. Ter de menos gera vendas perdidas. Por isso, encontrar o equilíbrio certo é essencial para manter a eficiência operacional.
Igualmente importante é entender que uma cadeia de suprimentos bem estruturada conecta fornecedores, sua empresa e clientes. Quando um elo dessa corrente falha, todo mundo sente o impacto. Portanto, cuidar do fluxo logístico significa cuidar de toda a operação comercial.
Com os dados recentes mostrando que o Brasil criou mais de 2 milhões de pequenos negócios nos primeiros meses do ano, a competição aumentou. Consequentemente, quem conseguir entregar melhor e mais rápido sai na frente.
Quem deve se preocupar com o fluxo logístico
Se você é dono de uma distribuidora ou indústria, provavelmente já passou por aquela situação: o cliente ligando cobrando um pedido que deveria ter chegado ontem, enquanto você descobre que o produto está parado no estoque há uma semana. Pois é, problemas no fluxo logístico acontecem mais do que gostaríamos de admitir.
Primeiramente, pequenos empresários que trabalham com produtos físicos precisam dar atenção especial à otimização logística. Não importa se você vende roupas, alimentos ou equipamentos industriais. Quando o produto não chega no prazo certo, no lugar certo, sua reputação vai junto com ele.
Além disso, gestores comerciais enfrentam pressão constante para cumprir prazos de entrega. Eles dependem diretamente de uma cadeia de suprimentos bem estruturada para manter os clientes satisfeitos. Por exemplo, um gestor comercial que promete entrega em 48 horas precisa ter certeza de que a gestão de estoque está alinhada com essa promessa.
Da mesma forma, gestores financeiros também devem se preocupar com eficiência operacional. Produtos parados no estoque representam dinheiro parado. Mercadorias em trânsito por muito tempo geram custos extras. Portanto, um fluxo logístico otimizado impacta diretamente no caixa da empresa.
Entretanto, não são apenas os gestores internos que precisam se atentar a isso. Donos de e-commerce, representantes comerciais e até mesmo prestadores de serviços que dependem de insumos físicos devem considerar como seus processos logísticos afetam a experiência do cliente final.
Igualmente importante é o papel dos gestores de marketing. Eles criam expectativas nos clientes através de campanhas e promessas de entrega. Quando a logística falha, todo o investimento em marketing pode ir por água abaixo.
Por que investir na melhoria do fluxo logístico
Melhorar seu fluxo logístico não é apenas uma questão de organização, mas sim um investimento que traz retornos concretos para o negócio. Primeiramente, a redução de custos operacionais aparece como o benefício mais imediato e visível no caixa da empresa.
Quando você otimiza rotas de entrega, por exemplo, economiza combustível e reduz o tempo dos motoristas na estrada. Além disso, uma gestão de estoque mais eficiente diminui perdas por produtos vencidos ou danificados. Consequentemente, essas economias se transformam em margem de lucro maior.
Por outro lado, a satisfação do cliente melhora drasticamente com entregas pontuais e produtos sempre disponíveis. Clientes satisfeitos compram mais vezes e recomendam sua empresa para outros. Portanto, investir em eficiência operacional é também investir em marketing boca a boca.
Igualmente importante é o ganho de competitividade no mercado. Com mais de 433 mil novos pequenos negócios abertos apenas em fevereiro, segundo dados do Sebrae, a concorrência está cada vez mais acirrada. Empresas que conseguem entregar mais rápido e com menor custo naturalmente se destacam.
A cadeia de suprimentos otimizada também oferece maior previsibilidade ao negócio. Você consegue planejar melhor as compras, evitar rupturas de estoque e negociar melhores condições com fornecedores. Em suma, ter controle sobre o fluxo logístico significa ter controle sobre o futuro da empresa.
Finalmente, a otimização logística permite crescimento sustentável. Empresas com processos bem estruturados conseguem aumentar o volume de vendas sem perder qualidade no atendimento. Da mesma forma, podem expandir para novas regiões com mais segurança e planejamento adequado.
Como começar a otimizar seu fluxo logístico
Começar a melhorar seu fluxo logístico não precisa ser um bicho de sete cabeças. Na verdade, pequenas mudanças podem gerar grandes resultados, especialmente para empresários que estão dando os primeiros passos nessa jornada de otimização.
Primeiramente, faça um mapeamento completo de como seus produtos se movimentam hoje. Anote cada etapa, desde quando a mercadoria chega no seu estoque até sair para o cliente. Além disso, cronometre quanto tempo cada processo demora e identifique onde acontecem os principais gargalos.
Em seguida, organize melhor sua gestão de estoque. Muitas vezes, produtos ficam perdidos no depósito simplesmente porque não existe um sistema de localização claro. Por exemplo, criar códigos para prateleiras e usar etiquetas pode economizar horas de procura por semana.
Entretanto, não tente resolver tudo de uma vez. Escolha o problema que mais impacta seu negócio e foque nele primeiro. Se as entregas estão atrasando, comece otimizando as rotas. Se produtos ficam parados, trabalhe primeiro na organização do estoque.
Da mesma forma, considere usar tecnologia simples para melhorar a eficiência operacional. Planilhas bem estruturadas ou aplicativos básicos de controle já fazem diferença significativa. Posteriormente, conforme o negócio cresce, você pode investir em sistemas mais sofisticados.
Igualmente importante é treinar sua equipe sobre os novos processos. De nada adianta criar um fluxo perfeito se as pessoas não sabem como executá-lo. Portanto, dedique tempo para explicar o porquê de cada mudança e como ela beneficia o trabalho de todos.
Por fim, estabeleça indicadores simples para acompanhar os resultados. Meça tempo de entrega, quantidade de produtos em falta e reclamações de clientes. Assim, você consegue ver se as melhorias estão funcionando e ajustar o que for necessário na sua cadeia de suprimentos.
Quando é o melhor momento para otimizar o fluxo logístico
Muitos empresários ficam na dúvida sobre quando começar a mexer nos processos logísticos da empresa. A verdade é que não existe um momento perfeito, mas existem sinais claros de que chegou a hora de agir.
Primeiramente, se você está perdendo vendas por falta de produtos no estoque, esse é um sinal vermelho. Clientes que não encontram o que procuram simplesmente vão para a concorrência. Além disso, quando as reclamações sobre atrasos nas entregas começam a se repetir, sua reputação já está em risco.
Por outro lado, momentos de crescimento também pedem atenção especial à otimização logística. Se seu faturamento aumentou mais de 30% nos últimos meses, provavelmente seus processos atuais não vão dar conta do novo volume. Entretanto, muitos empresários cometem o erro de esperar o caos se instalar para então buscar soluções.
O início do ano costuma ser uma época estratégica para revisar a cadeia de suprimentos. Com os dados do Sebrae mostrando que mais de 2 milhões de pequenos negócios foram criados nos primeiros meses do ano, a concorrência está mais acirrada. Consequentemente, quem não se organizar logo pode ficar para trás.
Igualmente importante é observar os custos operacionais. Se os gastos com frete, armazenagem ou horas extras estão subindo sem controle, chegou a hora de repensar a eficiência operacional. Por exemplo, quando você precisa contratar mais funcionários só para organizar o estoque, algo está errado no processo.
Da mesma forma, mudanças no mercado também indicam necessidade de ajustes. Novos fornecedores, alterações nos prazos de entrega dos concorrentes ou mudanças nas expectativas dos clientes são sinais de que sua gestão de estoque precisa evoluir.
Finalmente, não espere a situação ficar insustentável. O melhor momento para otimizar é quando você ainda tem fôlego para planejar e implementar mudanças com calma. Assim, evita decisões desesperadas que podem prejudicar ainda mais o fluxo logístico da empresa.
Perguntas frequentes sobre otimização logística
O que é fluxo logístico e por que é importante?
O fluxo logístico representa o movimento de produtos desde o fornecedor até o cliente final. Assim, ele engloba todas as etapas: recebimento, armazenagem, separação e entrega.
Para pequenas empresas, entender esse conceito é fundamental. Afinal, um fluxo bem estruturado reduz custos e melhora a satisfação do cliente. Além disso, permite identificar gargalos que prejudicam a operação.
Por exemplo, imagine uma distribuidora que demora três dias para separar pedidos. Com um fluxo otimizado, esse tempo pode cair para algumas horas. Consequentemente, os clientes ficam mais satisfeitos e a empresa ganha competitividade.
Como melhorar a gestão de estoque sem gastar muito?
Primeiramente, organize fisicamente seu estoque. Produtos com maior giro devem ficar em locais de fácil acesso. Em seguida, implemente um sistema simples de controle, mesmo que seja uma planilha bem estruturada.
Também é importante definir níveis mínimos e máximos para cada produto. Dessa forma, você evita tanto a falta quanto o excesso de mercadorias. Igualmente relevante é fazer contagens periódicas para manter os dados atualizados.
Uma dica prática: use a regra 80/20. Geralmente, 20% dos produtos representam 80% do faturamento. Logo, foque sua atenção nesses itens principais.
Qual a diferença entre cadeia de suprimentos e logística?
A logística cuida do movimento e armazenagem de produtos dentro da empresa. Por outro lado, a cadeia de suprimentos é mais ampla e inclui fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes.
Entretanto, ambas trabalham juntas para garantir eficiência operacional. Enquanto a logística foca nos processos internos, a cadeia de suprimentos olha para as relações externas.
Para ilustrar: quando você negocia prazos com fornecedores, está trabalhando a cadeia de suprimentos. Quando organiza o layout do depósito, está cuidando da logística interna.
Como medir se minha operação está eficiente?
Existem indicadores simples que ajudam nessa avaliação. Por exemplo, o tempo médio de separação de pedidos ou a quantidade de devoluções por problemas logísticos.
Além do mais, observe o giro de estoque e os custos logísticos em relação ao faturamento. Certamente, esses números mostram se você está no caminho certo.
Finalmente, escute seus clientes. Reclamações sobre atrasos ou produtos danificados indicam pontos de melhoria na sua operação.
O futuro da logística está nas suas mãos
A otimização logística deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade básica de sobrevivência no mercado atual. Com tantas empresas disputando a atenção dos mesmos clientes, quem conseguir entregar melhor, mais rápido e com menor custo sai na frente.
Entretanto, lembre-se de que pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Não é preciso revolucionar tudo de uma vez. Comece pelo que mais incomoda hoje e vá evoluindo gradualmente.
Além disso, a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo. Ferramentas como a Zydon, por exemplo, ajudam empresas B2B a organizar melhor seus processos de venda e gestão de pedidos. Com funcionalidades que vão desde o portal do vendedor até aplicações de IA, essas soluções facilitam o controle da cadeia de suprimentos.
Por fim, invista tempo em planejar antes de executar. Um fluxo logístico bem pensado hoje evita dores de cabeça enormes amanhã. Consequentemente, sua empresa estará preparada para crescer de forma sustentável e competitiva no mercado brasileiro.
O crescimento acelerado dos pequenos negócios no Brasil trouxe novos desafios para empresários e gestores. Com mais de 2 milhões de novas empresas criadas nos primeiros meses do ano, segundo dados do Sebrae, a competição ficou mais acirrada. Nesse cenário, quem consegue organizar melhor seu fluxo logístico sai na frente.
Entretanto, muitos donos de distribuidoras e indústrias ainda tratam a logística como um "mal necessário". Na verdade, ela pode ser o diferencial que transforma custos em lucros e clientes insatisfeitos em defensores da marca.
O que é fluxo logístico na prática
Fluxo logístico é basicamente o caminho que seus produtos fazem desde a compra da matéria-prima até chegar nas mãos do cliente final. Pense nele como uma estrada: quanto mais organizada e sem obstáculos, mais rápido tudo flui.
Primeiramente, esse conceito envolve todas as etapas do movimento de mercadorias. Desde o recebimento no seu estoque até a entrega no destino final. Além disso, inclui informações, documentos e até mesmo o dinheiro que circula durante esse processo.
Para ilustrar melhor, imagine uma distribuidora de bebidas. O fluxo logístico começa quando ela compra os produtos do fabricante. Em seguida, as bebidas chegam ao centro de distribuição, são armazenadas e depois separadas conforme os pedidos dos clientes. Finalmente, saem para entrega nos pontos de venda.
Entretanto, não é apenas sobre movimentar caixas de um lugar para outro. A otimização logística envolve planejar rotas, controlar prazos e gerenciar custos. Por exemplo, decidir se é melhor fazer várias entregas pequenas ou uma grande entrega semanal.
Da mesma forma, a gestão de estoque faz parte fundamental desse fluxo. Ter produtos demais parados custa dinheiro. Ter de menos gera vendas perdidas. Por isso, encontrar o equilíbrio certo é essencial para manter a eficiência operacional.
Igualmente importante é entender que uma cadeia de suprimentos bem estruturada conecta fornecedores, sua empresa e clientes. Quando um elo dessa corrente falha, todo mundo sente o impacto. Portanto, cuidar do fluxo logístico significa cuidar de toda a operação comercial.
Com os dados recentes mostrando que o Brasil criou mais de 2 milhões de pequenos negócios nos primeiros meses do ano, a competição aumentou. Consequentemente, quem conseguir entregar melhor e mais rápido sai na frente.
Quem deve se preocupar com o fluxo logístico
Se você é dono de uma distribuidora ou indústria, provavelmente já passou por aquela situação: o cliente ligando cobrando um pedido que deveria ter chegado ontem, enquanto você descobre que o produto está parado no estoque há uma semana. Pois é, problemas no fluxo logístico acontecem mais do que gostaríamos de admitir.
Primeiramente, pequenos empresários que trabalham com produtos físicos precisam dar atenção especial à otimização logística. Não importa se você vende roupas, alimentos ou equipamentos industriais. Quando o produto não chega no prazo certo, no lugar certo, sua reputação vai junto com ele.
Além disso, gestores comerciais enfrentam pressão constante para cumprir prazos de entrega. Eles dependem diretamente de uma cadeia de suprimentos bem estruturada para manter os clientes satisfeitos. Por exemplo, um gestor comercial que promete entrega em 48 horas precisa ter certeza de que a gestão de estoque está alinhada com essa promessa.
Da mesma forma, gestores financeiros também devem se preocupar com eficiência operacional. Produtos parados no estoque representam dinheiro parado. Mercadorias em trânsito por muito tempo geram custos extras. Portanto, um fluxo logístico otimizado impacta diretamente no caixa da empresa.
Entretanto, não são apenas os gestores internos que precisam se atentar a isso. Donos de e-commerce, representantes comerciais e até mesmo prestadores de serviços que dependem de insumos físicos devem considerar como seus processos logísticos afetam a experiência do cliente final.
Igualmente importante é o papel dos gestores de marketing. Eles criam expectativas nos clientes através de campanhas e promessas de entrega. Quando a logística falha, todo o investimento em marketing pode ir por água abaixo.
Por que investir na melhoria do fluxo logístico
Melhorar seu fluxo logístico não é apenas uma questão de organização, mas sim um investimento que traz retornos concretos para o negócio. Primeiramente, a redução de custos operacionais aparece como o benefício mais imediato e visível no caixa da empresa.
Quando você otimiza rotas de entrega, por exemplo, economiza combustível e reduz o tempo dos motoristas na estrada. Além disso, uma gestão de estoque mais eficiente diminui perdas por produtos vencidos ou danificados. Consequentemente, essas economias se transformam em margem de lucro maior.
Por outro lado, a satisfação do cliente melhora drasticamente com entregas pontuais e produtos sempre disponíveis. Clientes satisfeitos compram mais vezes e recomendam sua empresa para outros. Portanto, investir em eficiência operacional é também investir em marketing boca a boca.
Igualmente importante é o ganho de competitividade no mercado. Com mais de 433 mil novos pequenos negócios abertos apenas em fevereiro, segundo dados do Sebrae, a concorrência está cada vez mais acirrada. Empresas que conseguem entregar mais rápido e com menor custo naturalmente se destacam.
A cadeia de suprimentos otimizada também oferece maior previsibilidade ao negócio. Você consegue planejar melhor as compras, evitar rupturas de estoque e negociar melhores condições com fornecedores. Em suma, ter controle sobre o fluxo logístico significa ter controle sobre o futuro da empresa.
Finalmente, a otimização logística permite crescimento sustentável. Empresas com processos bem estruturados conseguem aumentar o volume de vendas sem perder qualidade no atendimento. Da mesma forma, podem expandir para novas regiões com mais segurança e planejamento adequado.
Como começar a otimizar seu fluxo logístico
Começar a melhorar seu fluxo logístico não precisa ser um bicho de sete cabeças. Na verdade, pequenas mudanças podem gerar grandes resultados, especialmente para empresários que estão dando os primeiros passos nessa jornada de otimização.
Primeiramente, faça um mapeamento completo de como seus produtos se movimentam hoje. Anote cada etapa, desde quando a mercadoria chega no seu estoque até sair para o cliente. Além disso, cronometre quanto tempo cada processo demora e identifique onde acontecem os principais gargalos.
Em seguida, organize melhor sua gestão de estoque. Muitas vezes, produtos ficam perdidos no depósito simplesmente porque não existe um sistema de localização claro. Por exemplo, criar códigos para prateleiras e usar etiquetas pode economizar horas de procura por semana.
Entretanto, não tente resolver tudo de uma vez. Escolha o problema que mais impacta seu negócio e foque nele primeiro. Se as entregas estão atrasando, comece otimizando as rotas. Se produtos ficam parados, trabalhe primeiro na organização do estoque.
Da mesma forma, considere usar tecnologia simples para melhorar a eficiência operacional. Planilhas bem estruturadas ou aplicativos básicos de controle já fazem diferença significativa. Posteriormente, conforme o negócio cresce, você pode investir em sistemas mais sofisticados.
Igualmente importante é treinar sua equipe sobre os novos processos. De nada adianta criar um fluxo perfeito se as pessoas não sabem como executá-lo. Portanto, dedique tempo para explicar o porquê de cada mudança e como ela beneficia o trabalho de todos.
Por fim, estabeleça indicadores simples para acompanhar os resultados. Meça tempo de entrega, quantidade de produtos em falta e reclamações de clientes. Assim, você consegue ver se as melhorias estão funcionando e ajustar o que for necessário na sua cadeia de suprimentos.
Quando é o melhor momento para otimizar o fluxo logístico
Muitos empresários ficam na dúvida sobre quando começar a mexer nos processos logísticos da empresa. A verdade é que não existe um momento perfeito, mas existem sinais claros de que chegou a hora de agir.
Primeiramente, se você está perdendo vendas por falta de produtos no estoque, esse é um sinal vermelho. Clientes que não encontram o que procuram simplesmente vão para a concorrência. Além disso, quando as reclamações sobre atrasos nas entregas começam a se repetir, sua reputação já está em risco.
Por outro lado, momentos de crescimento também pedem atenção especial à otimização logística. Se seu faturamento aumentou mais de 30% nos últimos meses, provavelmente seus processos atuais não vão dar conta do novo volume. Entretanto, muitos empresários cometem o erro de esperar o caos se instalar para então buscar soluções.
O início do ano costuma ser uma época estratégica para revisar a cadeia de suprimentos. Com os dados do Sebrae mostrando que mais de 2 milhões de pequenos negócios foram criados nos primeiros meses do ano, a concorrência está mais acirrada. Consequentemente, quem não se organizar logo pode ficar para trás.
Igualmente importante é observar os custos operacionais. Se os gastos com frete, armazenagem ou horas extras estão subindo sem controle, chegou a hora de repensar a eficiência operacional. Por exemplo, quando você precisa contratar mais funcionários só para organizar o estoque, algo está errado no processo.
Da mesma forma, mudanças no mercado também indicam necessidade de ajustes. Novos fornecedores, alterações nos prazos de entrega dos concorrentes ou mudanças nas expectativas dos clientes são sinais de que sua gestão de estoque precisa evoluir.
Finalmente, não espere a situação ficar insustentável. O melhor momento para otimizar é quando você ainda tem fôlego para planejar e implementar mudanças com calma. Assim, evita decisões desesperadas que podem prejudicar ainda mais o fluxo logístico da empresa.
Perguntas frequentes sobre otimização logística
O que é fluxo logístico e por que é importante?
O fluxo logístico representa o movimento de produtos desde o fornecedor até o cliente final. Assim, ele engloba todas as etapas: recebimento, armazenagem, separação e entrega.
Para pequenas empresas, entender esse conceito é fundamental. Afinal, um fluxo bem estruturado reduz custos e melhora a satisfação do cliente. Além disso, permite identificar gargalos que prejudicam a operação.
Por exemplo, imagine uma distribuidora que demora três dias para separar pedidos. Com um fluxo otimizado, esse tempo pode cair para algumas horas. Consequentemente, os clientes ficam mais satisfeitos e a empresa ganha competitividade.
Como melhorar a gestão de estoque sem gastar muito?
Primeiramente, organize fisicamente seu estoque. Produtos com maior giro devem ficar em locais de fácil acesso. Em seguida, implemente um sistema simples de controle, mesmo que seja uma planilha bem estruturada.
Também é importante definir níveis mínimos e máximos para cada produto. Dessa forma, você evita tanto a falta quanto o excesso de mercadorias. Igualmente relevante é fazer contagens periódicas para manter os dados atualizados.
Uma dica prática: use a regra 80/20. Geralmente, 20% dos produtos representam 80% do faturamento. Logo, foque sua atenção nesses itens principais.
Qual a diferença entre cadeia de suprimentos e logística?
A logística cuida do movimento e armazenagem de produtos dentro da empresa. Por outro lado, a cadeia de suprimentos é mais ampla e inclui fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes.
Entretanto, ambas trabalham juntas para garantir eficiência operacional. Enquanto a logística foca nos processos internos, a cadeia de suprimentos olha para as relações externas.
Para ilustrar: quando você negocia prazos com fornecedores, está trabalhando a cadeia de suprimentos. Quando organiza o layout do depósito, está cuidando da logística interna.
Como medir se minha operação está eficiente?
Existem indicadores simples que ajudam nessa avaliação. Por exemplo, o tempo médio de separação de pedidos ou a quantidade de devoluções por problemas logísticos.
Além do mais, observe o giro de estoque e os custos logísticos em relação ao faturamento. Certamente, esses números mostram se você está no caminho certo.
Finalmente, escute seus clientes. Reclamações sobre atrasos ou produtos danificados indicam pontos de melhoria na sua operação.
O futuro da logística está nas suas mãos
A otimização logística deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade básica de sobrevivência no mercado atual. Com tantas empresas disputando a atenção dos mesmos clientes, quem conseguir entregar melhor, mais rápido e com menor custo sai na frente.
Entretanto, lembre-se de que pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Não é preciso revolucionar tudo de uma vez. Comece pelo que mais incomoda hoje e vá evoluindo gradualmente.
Além disso, a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo. Ferramentas como a Zydon, por exemplo, ajudam empresas B2B a organizar melhor seus processos de venda e gestão de pedidos. Com funcionalidades que vão desde o portal do vendedor até aplicações de IA, essas soluções facilitam o controle da cadeia de suprimentos.
Por fim, invista tempo em planejar antes de executar. Um fluxo logístico bem pensado hoje evita dores de cabeça enormes amanhã. Consequentemente, sua empresa estará preparada para crescer de forma sustentável e competitiva no mercado brasileiro.
Escrito por:
Thiago Alves