Ecommerce
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23 de jun. de 2025
Escrito por:
Mariana Cirilo
O impacto do aumento da Taxa Selic no seu negócio
O impacto do aumento da Taxa Selic no seu negócio


O cenário econômico brasileiro passou por uma transformação significativa com a elevação da taxa Selic. Essa mudança impacta diretamente o dia a dia de distribuidoras e indústrias em todo o país.
Quando falamos de juros altos no Brasil, estamos nos referindo a um ambiente onde o custo do dinheiro aumenta consideravelmente. Consequentemente, empresas precisam repensar suas estratégias financeiras e operacionais.
Para donos de distribuidoras e gestores industriais, entender esse novo cenário é fundamental. Afinal, decisões tomadas hoje podem determinar a saúde financeira do negócio nos próximos meses.
O impacto no setor B2B vai além dos números. Ele afeta relacionamentos comerciais, prazos de pagamento e até mesmo a capacidade de investimento em crescimento. Portanto, conhecer as implicações práticas dessa mudança se torna essencial para manter a competitividade.
Neste contexto, o capital de giro e o financiamento empresarial ganham nova importância. Empresários precisam encontrar alternativas criativas para manter suas operações funcionando sem comprometer a rentabilidade.
O que significa a Selic a 15% na prática
Antes de tudo, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando ela sobe para 15%, significa que o Banco Central está pisando no freio da economia para controlar a inflação. Entretanto, essa decisão gera ondas que chegam até o seu negócio.
Para distribuidoras e indústrias, juros altos no Brasil representam um cenário desafiador. Por exemplo, imagine que você precisa financiar um lote de mercadorias para revender. Com a Selic elevada, o banco vai cobrar juros mais salgados no seu empréstimo. Consequentemente, sua margem de lucro diminui ou você precisa repassar o custo para o cliente final.
O capital de giro fica mais caro também. Assim, aquela linha de crédito que você usa para manter as operações funcionando vai custar mais. Da mesma forma, financiamento empresarial para expandir o negócio se torna menos atrativo. Logo, muitos empresários acabam adiando investimentos importantes.
Além disso, seus clientes também sentem o aperto. Por isso, eles podem demorar mais para pagar ou até mesmo cancelar pedidos. Igualmente, fornecedores podem endurecer as condições de pagamento, criando uma pressão extra no fluxo de caixa.
No entanto, nem tudo é negativo. Empresas com reservas financeiras podem aproveitar para aplicar o dinheiro e obter rendimentos maiores. Portanto, quem tem caixa forte pode usar essa vantagem para se fortalecer enquanto concorrentes enfrentam dificuldades. Enfim, a Selic alta exige estratégia e planejamento redobrados.
Quem deve se preocupar com a Selic a 15%
Primeiramente, donos de distribuidoras e indústrias precisam entender que juros altos no Brasil afetam diretamente suas operações. Quando a Selic atinge patamares como 15%, o custo do capital de giro dispara. Consequentemente, financiar estoques ou expandir a produção se torna bem mais caro.
Gestores financeiros de empresas B2B sentem o impacto na pele. Afinal, linhas de crédito ficam mais caras e o planejamento de fluxo de caixa vira um quebra-cabeça. Além disso, clientes também enfrentam dificuldades para honrar pagamentos, criando um efeito dominó no setor.
Pequenos empresários que dependem de financiamento empresarial devem redobrar a atenção. Por exemplo, aquele equipamento novo para a fábrica ou a ampliação do galpão podem esperar um pouco. Da mesma forma, distribuidoras que trabalham com prazos longos precisam revisar suas estratégias de vendas.
Entretanto, nem tudo são espinhos. Empresas com caixa robusto podem aproveitar para negociar melhores condições com fornecedores em aperto. Igualmente, quem tem reservas aplicadas vê a rentabilidade aumentar, criando uma almofada financeira interessante.
Gestores comerciais também entram na lista de preocupados. Por isso, precisam ajustar políticas de crédito e prazos de pagamento. Logo, aquela venda parcelada em 90 dias pode não fazer mais sentido no cenário atual.
Por outro lado, indústrias exportadoras podem respirar aliviadas. Assim sendo, juros altos tendem a valorizar o real, mas também controlam a inflação. Portanto, o equilíbrio entre custos internos e competitividade externa se torna crucial para essas empresas.
Como proteger seu negócio dos juros altos
Primeiramente, renegociar prazos com fornecedores se torna essencial quando a Selic atinge 15%. Muitos empresários não percebem que fornecedores também enfrentam dificuldades e podem aceitar condições mais flexíveis. Portanto, vale a pena sentar na mesa e propor prazos mais longos ou descontos para pagamento à vista.
Além disso, revisar políticas de crédito é fundamental para distribuidoras e indústrias. Com juros altos no Brasil, seus clientes também ficam mais apertados financeiramente. Consequentemente, aquele prazo de 60 dias pode virar inadimplência. Por isso, considere reduzir prazos ou exigir garantias adicionais em vendas parceladas.
A gestão de estoques ganha importância redobrada neste cenário. Afinal, manter produtos parados custa mais caro quando o capital de giro fica caro. Logo, trabalhe com estoques enxutos e gire mercadorias mais rapidamente. Da mesma forma, negocie entregas mais frequentes com fornecedores para reduzir a necessidade de estocagem.
Entretanto, existem alternativas ao financiamento empresarial tradicional. Por exemplo, considere parcerias com outros empresários para dividir custos de compras em grande volume. Igualmente, explore linhas de crédito específicas para seu setor, que podem ter condições melhores que o crédito bancário comum.
No entanto, a otimização do fluxo de caixa se torna crucial. Assim sendo, monitore entradas e saídas diariamente e antecipe recebimentos sempre que possível. Também considere renegociar contratos de aluguel e outros custos fixos. Por outro lado, empresas que conseguem manter liquidez podem aproveitar oportunidades de compra com desconto de concorrentes em dificuldades.
Como se preparar para o cenário de juros elevados
Primeiramente, diversificar fontes de financiamento se torna uma estratégia vital quando a Selic permanece em patamares elevados. Muitas distribuidoras e indústrias dependem exclusivamente de bancos tradicionais, mas existem alternativas interessantes no mercado. Por exemplo, fundos de investimento em direitos creditórios podem oferecer condições mais atrativas que o financiamento empresarial convencional.
Além disso, fortalecer relacionamentos com parceiros comerciais ganha importância redobrada neste ambiente. Fornecedores que confiam no seu histórico podem aceitar prazos mais longos ou até mesmo consignação de mercadorias. Da mesma forma, clientes fiéis podem concordar com pagamentos antecipados em troca de descontos atrativos.
A tecnologia também pode ser sua aliada contra os juros altos no Brasil. Sistemas de gestão mais eficientes reduzem custos operacionais e melhoram o controle do capital de giro. Consequentemente, você consegue operar com menos recursos emprestados. Igualmente, automação de processos libera tempo da equipe para focar em vendas e relacionamento com clientes.
Entretanto, considere também estratégias de hedge cambial se sua empresa trabalha com importação ou exportação. Juros elevados podem afetar o câmbio, criando oportunidades ou riscos adicionais. Por isso, converse com seu banco sobre instrumentos de proteção cambial.
No entanto, a capacitação da equipe não pode ser negligenciada. Gestores bem treinados tomam decisões mais assertivas em cenários desafiadores. Logo, investir em treinamento pode gerar economia maior que o custo do curso. Portanto, prepare sua equipe para navegar neste ambiente de maior complexidade financeira, pois profissionais capacitados são seu melhor ativo contra a volatilidade econômica.
Quando é o melhor momento para tomar decisões financeiras
Primeiramente, o timing das decisões financeiras se torna crucial quando a Selic atinge 15%. Muitos gestores de distribuidoras e indústrias cometem o erro de reagir imediatamente às mudanças, mas nem sempre essa é a melhor estratégia. Por exemplo, suspender investimentos na primeira alta de juros pode significar perder oportunidades valiosas no médio prazo.
Além disso, o melhor momento para renegociar contratos de financiamento empresarial é logo após o anúncio oficial da taxa. Bancos ainda não ajustaram completamente suas políticas internas, criando uma janela de oportunidade. Consequentemente, quem age rápido consegue travar condições mais favoráveis antes do mercado se adaptar completamente aos juros altos no Brasil.
Entretanto, decisões sobre capital de giro merecem análise mais cuidadosa. O ideal é monitorar o comportamento dos seus clientes por pelo menos 30 dias após mudanças na Selic. Assim, você consegue identificar padrões reais de pagamento antes de ajustar políticas de crédito drasticamente.
Para investimentos em equipamentos ou expansão, o momento certo depende do seu setor específico. Indústrias com demanda sazonal devem considerar o calendário comercial junto com o cenário de juros. Da mesma forma, distribuidoras precisam avaliar o comportamento dos fornecedores antes de tomar decisões sobre estoques.
No entanto, aplicações financeiras de reservas devem ser feitas imediatamente após a alta da Selic. Por isso, empresas com caixa disponível podem aproveitar rendimentos maiores enquanto aguardam o melhor momento para outros investimentos. Logo, essa estratégia permite manter liquidez e ainda obter retorno interessante sobre recursos ociosos.
Perguntas frequentes sobre juros altos e impacto no B2B
O que significa a Selic a 15% para minha distribuidora?
Primeiramente, quando a Selic atinge 15%, o custo do dinheiro fica bem mais caro. Isso significa que qualquer empréstimo ou financiamento para sua distribuidora terá juros mais altos.
Além disso, seus clientes também sentem esse aperto no bolso. Eles ficam mais cautelosos na hora de comprar, o que pode reduzir seus pedidos. Por outro lado, você precisa ser mais estratégico com seu capital de giro.
Como os juros altos afetam o relacionamento B2B?
Com juros elevados, as empresas ficam mais seletivas. Seus clientes vão negociar prazos maiores e condições melhores. Igualmente, você também vai precisar fazer isso com seus fornecedores.
A confiança vira moeda de troca. Empresas com bom histórico conseguem melhores condições. Portanto, manter um relacionamento sólido com bancos e parceiros comerciais se torna ainda mais importante.
Qual a melhor estratégia para capital de giro em tempos de Selic alta?
Inicialmente, revise todos os seus custos financeiros. Negocie prazos com fornecedores e acelere o recebimento dos clientes. Dessa forma, você reduz a necessidade de empréstimos caros.
Também considere alternativas como antecipação de recebíveis ou factoring. Embora tenham custos, podem ser mais baratos que o crédito bancário tradicional. Em suma, diversificar as fontes de recursos é fundamental.
Indústrias sofrem mais que distribuidoras com juros altos?
As indústrias geralmente precisam de mais capital para operar. Máquinas, matéria-prima e folha de pagamento demandam recursos constantes. Consequentemente, elas sentem mais o impacto dos juros elevados.
Contudo, distribuidoras também enfrentam desafios. O giro de estoque fica mais lento e o financiamento de vendas mais caro. Assim sendo, ambos os setores precisam se adaptar rapidamente.
Como conseguir financiamento empresarial com juros menores?
Certamente, a preparação é essencial. Mantenha sua documentação em dia e demonstre saúde financeira. Bancos oferecem melhores condições para empresas organizadas.
Além do mais, explore linhas específicas como BNDES ou programas governamentais. Essas opções costumam ter juros subsidiados. Finalmente, considere garantias reais para reduzir o risco e conseguir taxas melhores.
O futuro já chegou para quem se adapta
Enfim, navegar em um cenário de Selic a 15% exige mais que conhecimento técnico. Demanda agilidade, criatividade e, principalmente, uma visão estratégica do negócio. Empresários que conseguem se adaptar rapidamente saem fortalecidos desse período desafiador.
Por isso, a tecnologia se torna uma aliada fundamental neste processo. Ferramentas que otimizam a gestão de vendas e financeira ganham importância redobrada quando cada real conta. Igualmente, soluções que facilitam o relacionamento B2B podem fazer a diferença entre prosperar ou apenas sobreviver.
Neste contexto, plataformas como a Zydon oferecem alternativas interessantes para distribuidoras e indústrias. Com recursos de vendas automatizadas e gestão integrada, empresas conseguem reduzir custos operacionais justamente quando precisam economizar. Além disso, funcionalidades como gateway de pagamento próprio ajudam a acelerar recebimentos, aliviando a pressão sobre o capital de giro.
Entretanto, lembre-se que crises também criam oportunidades. Empresas bem posicionadas podem conquistar market share enquanto concorrentes enfrentam dificuldades. Logo, quem investe em eficiência e relacionamento durante os juros altos sai na frente quando o cenário melhora.
Portanto, mantenha o foco no longo prazo. Juros não ficam altos para sempre, mas as melhorias que você implementa hoje no seu negócio podem gerar benefícios duradouros. Assim sendo, use este momento para fortalecer sua empresa e prepará-la para o próximo ciclo de crescimento da economia brasileira.
O cenário econômico brasileiro passou por uma transformação significativa com a elevação da taxa Selic. Essa mudança impacta diretamente o dia a dia de distribuidoras e indústrias em todo o país.
Quando falamos de juros altos no Brasil, estamos nos referindo a um ambiente onde o custo do dinheiro aumenta consideravelmente. Consequentemente, empresas precisam repensar suas estratégias financeiras e operacionais.
Para donos de distribuidoras e gestores industriais, entender esse novo cenário é fundamental. Afinal, decisões tomadas hoje podem determinar a saúde financeira do negócio nos próximos meses.
O impacto no setor B2B vai além dos números. Ele afeta relacionamentos comerciais, prazos de pagamento e até mesmo a capacidade de investimento em crescimento. Portanto, conhecer as implicações práticas dessa mudança se torna essencial para manter a competitividade.
Neste contexto, o capital de giro e o financiamento empresarial ganham nova importância. Empresários precisam encontrar alternativas criativas para manter suas operações funcionando sem comprometer a rentabilidade.
O que significa a Selic a 15% na prática
Antes de tudo, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando ela sobe para 15%, significa que o Banco Central está pisando no freio da economia para controlar a inflação. Entretanto, essa decisão gera ondas que chegam até o seu negócio.
Para distribuidoras e indústrias, juros altos no Brasil representam um cenário desafiador. Por exemplo, imagine que você precisa financiar um lote de mercadorias para revender. Com a Selic elevada, o banco vai cobrar juros mais salgados no seu empréstimo. Consequentemente, sua margem de lucro diminui ou você precisa repassar o custo para o cliente final.
O capital de giro fica mais caro também. Assim, aquela linha de crédito que você usa para manter as operações funcionando vai custar mais. Da mesma forma, financiamento empresarial para expandir o negócio se torna menos atrativo. Logo, muitos empresários acabam adiando investimentos importantes.
Além disso, seus clientes também sentem o aperto. Por isso, eles podem demorar mais para pagar ou até mesmo cancelar pedidos. Igualmente, fornecedores podem endurecer as condições de pagamento, criando uma pressão extra no fluxo de caixa.
No entanto, nem tudo é negativo. Empresas com reservas financeiras podem aproveitar para aplicar o dinheiro e obter rendimentos maiores. Portanto, quem tem caixa forte pode usar essa vantagem para se fortalecer enquanto concorrentes enfrentam dificuldades. Enfim, a Selic alta exige estratégia e planejamento redobrados.
Quem deve se preocupar com a Selic a 15%
Primeiramente, donos de distribuidoras e indústrias precisam entender que juros altos no Brasil afetam diretamente suas operações. Quando a Selic atinge patamares como 15%, o custo do capital de giro dispara. Consequentemente, financiar estoques ou expandir a produção se torna bem mais caro.
Gestores financeiros de empresas B2B sentem o impacto na pele. Afinal, linhas de crédito ficam mais caras e o planejamento de fluxo de caixa vira um quebra-cabeça. Além disso, clientes também enfrentam dificuldades para honrar pagamentos, criando um efeito dominó no setor.
Pequenos empresários que dependem de financiamento empresarial devem redobrar a atenção. Por exemplo, aquele equipamento novo para a fábrica ou a ampliação do galpão podem esperar um pouco. Da mesma forma, distribuidoras que trabalham com prazos longos precisam revisar suas estratégias de vendas.
Entretanto, nem tudo são espinhos. Empresas com caixa robusto podem aproveitar para negociar melhores condições com fornecedores em aperto. Igualmente, quem tem reservas aplicadas vê a rentabilidade aumentar, criando uma almofada financeira interessante.
Gestores comerciais também entram na lista de preocupados. Por isso, precisam ajustar políticas de crédito e prazos de pagamento. Logo, aquela venda parcelada em 90 dias pode não fazer mais sentido no cenário atual.
Por outro lado, indústrias exportadoras podem respirar aliviadas. Assim sendo, juros altos tendem a valorizar o real, mas também controlam a inflação. Portanto, o equilíbrio entre custos internos e competitividade externa se torna crucial para essas empresas.
Como proteger seu negócio dos juros altos
Primeiramente, renegociar prazos com fornecedores se torna essencial quando a Selic atinge 15%. Muitos empresários não percebem que fornecedores também enfrentam dificuldades e podem aceitar condições mais flexíveis. Portanto, vale a pena sentar na mesa e propor prazos mais longos ou descontos para pagamento à vista.
Além disso, revisar políticas de crédito é fundamental para distribuidoras e indústrias. Com juros altos no Brasil, seus clientes também ficam mais apertados financeiramente. Consequentemente, aquele prazo de 60 dias pode virar inadimplência. Por isso, considere reduzir prazos ou exigir garantias adicionais em vendas parceladas.
A gestão de estoques ganha importância redobrada neste cenário. Afinal, manter produtos parados custa mais caro quando o capital de giro fica caro. Logo, trabalhe com estoques enxutos e gire mercadorias mais rapidamente. Da mesma forma, negocie entregas mais frequentes com fornecedores para reduzir a necessidade de estocagem.
Entretanto, existem alternativas ao financiamento empresarial tradicional. Por exemplo, considere parcerias com outros empresários para dividir custos de compras em grande volume. Igualmente, explore linhas de crédito específicas para seu setor, que podem ter condições melhores que o crédito bancário comum.
No entanto, a otimização do fluxo de caixa se torna crucial. Assim sendo, monitore entradas e saídas diariamente e antecipe recebimentos sempre que possível. Também considere renegociar contratos de aluguel e outros custos fixos. Por outro lado, empresas que conseguem manter liquidez podem aproveitar oportunidades de compra com desconto de concorrentes em dificuldades.
Como se preparar para o cenário de juros elevados
Primeiramente, diversificar fontes de financiamento se torna uma estratégia vital quando a Selic permanece em patamares elevados. Muitas distribuidoras e indústrias dependem exclusivamente de bancos tradicionais, mas existem alternativas interessantes no mercado. Por exemplo, fundos de investimento em direitos creditórios podem oferecer condições mais atrativas que o financiamento empresarial convencional.
Além disso, fortalecer relacionamentos com parceiros comerciais ganha importância redobrada neste ambiente. Fornecedores que confiam no seu histórico podem aceitar prazos mais longos ou até mesmo consignação de mercadorias. Da mesma forma, clientes fiéis podem concordar com pagamentos antecipados em troca de descontos atrativos.
A tecnologia também pode ser sua aliada contra os juros altos no Brasil. Sistemas de gestão mais eficientes reduzem custos operacionais e melhoram o controle do capital de giro. Consequentemente, você consegue operar com menos recursos emprestados. Igualmente, automação de processos libera tempo da equipe para focar em vendas e relacionamento com clientes.
Entretanto, considere também estratégias de hedge cambial se sua empresa trabalha com importação ou exportação. Juros elevados podem afetar o câmbio, criando oportunidades ou riscos adicionais. Por isso, converse com seu banco sobre instrumentos de proteção cambial.
No entanto, a capacitação da equipe não pode ser negligenciada. Gestores bem treinados tomam decisões mais assertivas em cenários desafiadores. Logo, investir em treinamento pode gerar economia maior que o custo do curso. Portanto, prepare sua equipe para navegar neste ambiente de maior complexidade financeira, pois profissionais capacitados são seu melhor ativo contra a volatilidade econômica.
Quando é o melhor momento para tomar decisões financeiras
Primeiramente, o timing das decisões financeiras se torna crucial quando a Selic atinge 15%. Muitos gestores de distribuidoras e indústrias cometem o erro de reagir imediatamente às mudanças, mas nem sempre essa é a melhor estratégia. Por exemplo, suspender investimentos na primeira alta de juros pode significar perder oportunidades valiosas no médio prazo.
Além disso, o melhor momento para renegociar contratos de financiamento empresarial é logo após o anúncio oficial da taxa. Bancos ainda não ajustaram completamente suas políticas internas, criando uma janela de oportunidade. Consequentemente, quem age rápido consegue travar condições mais favoráveis antes do mercado se adaptar completamente aos juros altos no Brasil.
Entretanto, decisões sobre capital de giro merecem análise mais cuidadosa. O ideal é monitorar o comportamento dos seus clientes por pelo menos 30 dias após mudanças na Selic. Assim, você consegue identificar padrões reais de pagamento antes de ajustar políticas de crédito drasticamente.
Para investimentos em equipamentos ou expansão, o momento certo depende do seu setor específico. Indústrias com demanda sazonal devem considerar o calendário comercial junto com o cenário de juros. Da mesma forma, distribuidoras precisam avaliar o comportamento dos fornecedores antes de tomar decisões sobre estoques.
No entanto, aplicações financeiras de reservas devem ser feitas imediatamente após a alta da Selic. Por isso, empresas com caixa disponível podem aproveitar rendimentos maiores enquanto aguardam o melhor momento para outros investimentos. Logo, essa estratégia permite manter liquidez e ainda obter retorno interessante sobre recursos ociosos.
Perguntas frequentes sobre juros altos e impacto no B2B
O que significa a Selic a 15% para minha distribuidora?
Primeiramente, quando a Selic atinge 15%, o custo do dinheiro fica bem mais caro. Isso significa que qualquer empréstimo ou financiamento para sua distribuidora terá juros mais altos.
Além disso, seus clientes também sentem esse aperto no bolso. Eles ficam mais cautelosos na hora de comprar, o que pode reduzir seus pedidos. Por outro lado, você precisa ser mais estratégico com seu capital de giro.
Como os juros altos afetam o relacionamento B2B?
Com juros elevados, as empresas ficam mais seletivas. Seus clientes vão negociar prazos maiores e condições melhores. Igualmente, você também vai precisar fazer isso com seus fornecedores.
A confiança vira moeda de troca. Empresas com bom histórico conseguem melhores condições. Portanto, manter um relacionamento sólido com bancos e parceiros comerciais se torna ainda mais importante.
Qual a melhor estratégia para capital de giro em tempos de Selic alta?
Inicialmente, revise todos os seus custos financeiros. Negocie prazos com fornecedores e acelere o recebimento dos clientes. Dessa forma, você reduz a necessidade de empréstimos caros.
Também considere alternativas como antecipação de recebíveis ou factoring. Embora tenham custos, podem ser mais baratos que o crédito bancário tradicional. Em suma, diversificar as fontes de recursos é fundamental.
Indústrias sofrem mais que distribuidoras com juros altos?
As indústrias geralmente precisam de mais capital para operar. Máquinas, matéria-prima e folha de pagamento demandam recursos constantes. Consequentemente, elas sentem mais o impacto dos juros elevados.
Contudo, distribuidoras também enfrentam desafios. O giro de estoque fica mais lento e o financiamento de vendas mais caro. Assim sendo, ambos os setores precisam se adaptar rapidamente.
Como conseguir financiamento empresarial com juros menores?
Certamente, a preparação é essencial. Mantenha sua documentação em dia e demonstre saúde financeira. Bancos oferecem melhores condições para empresas organizadas.
Além do mais, explore linhas específicas como BNDES ou programas governamentais. Essas opções costumam ter juros subsidiados. Finalmente, considere garantias reais para reduzir o risco e conseguir taxas melhores.
O futuro já chegou para quem se adapta
Enfim, navegar em um cenário de Selic a 15% exige mais que conhecimento técnico. Demanda agilidade, criatividade e, principalmente, uma visão estratégica do negócio. Empresários que conseguem se adaptar rapidamente saem fortalecidos desse período desafiador.
Por isso, a tecnologia se torna uma aliada fundamental neste processo. Ferramentas que otimizam a gestão de vendas e financeira ganham importância redobrada quando cada real conta. Igualmente, soluções que facilitam o relacionamento B2B podem fazer a diferença entre prosperar ou apenas sobreviver.
Neste contexto, plataformas como a Zydon oferecem alternativas interessantes para distribuidoras e indústrias. Com recursos de vendas automatizadas e gestão integrada, empresas conseguem reduzir custos operacionais justamente quando precisam economizar. Além disso, funcionalidades como gateway de pagamento próprio ajudam a acelerar recebimentos, aliviando a pressão sobre o capital de giro.
Entretanto, lembre-se que crises também criam oportunidades. Empresas bem posicionadas podem conquistar market share enquanto concorrentes enfrentam dificuldades. Logo, quem investe em eficiência e relacionamento durante os juros altos sai na frente quando o cenário melhora.
Portanto, mantenha o foco no longo prazo. Juros não ficam altos para sempre, mas as melhorias que você implementa hoje no seu negócio podem gerar benefícios duradouros. Assim sendo, use este momento para fortalecer sua empresa e prepará-la para o próximo ciclo de crescimento da economia brasileira.
Escrito por:
Mariana Cirilo