Gestão
Gestão
23 de dez. de 2025
Escrito por:
Mariane Brito
Como organizar tabelas de preço por cliente sem perder vendas
Como organizar tabelas de preço por cliente sem perder vendas


Organizar tabelas de preço no atacado é essencial para manter competitividade, proteger margem e evitar perda de vendas. Este artigo mostra como estruturar preços por volume, perfil de cliente e região, além de explicar como manter controle e evitar conflitos comerciais.
O que você vai aprender neste artigo:
• Por que tabelas de preço desorganizadas geram perda de vendas e margens
• Os maiores desafios do atacado ao definir preços por cliente
• Estratégias práticas para segmentar preços por volume, perfil e região
• Comparação entre modelos de organização de preços (volume, perfil, híbrido)
• Como definir processos para manter tabelas atualizadas sem confusão
• Quem deve implementar esse tipo de organização
• Passo a passo para começar a estruturar suas tabelas de preço
• Perguntas essenciais para evitar erros comuns na precificação de site B2B

Como organizar tabela de preço no atacado
Organizar tabelas de preço no atacado é fundamental para manter competitividade e controle da margem de lucro em distribuidoras e indústrias brasileiras.
O mercado atacadista brasileiro movimenta bilhões anualmente, mas muitas empresas ainda gerenciam preços de forma desorganizada. Essa falta de estrutura resulta em perda de vendas, margens comprometidas e conflitos comerciais que poderiam ser evitados, especialmente quando o site B2B exibe valores desatualizados ou incoerentes entre canais.
Uma tabela de preços bem organizada no atacado considera diferentes perfis de clientes, volumes de compra e condições comerciais específicas. Distribuidoras que atendem desde pequenos varejos até grandes redes precisam dessa flexibilidade para se manterem competitivas. A organização adequada permite respostas rápidas durante negociações e evita que vendedores concedam descontos excessivos por falta de informação clara.
Principais desafios na organização de preços atacadistas
O maior desafio enfrentado por empresas atacadistas é conciliar diferentes perfis de clientes em uma única estrutura de preços. Supermercados regionais, pequenos varejos e distribuidores menores possuem necessidades e capacidades de compra completamente distintas.
A sazonalidade de produtos cria outro obstáculo significativo. Distribuidoras de bebidas enfrentam picos de demanda no verão e carnaval, exigindo ajustes rápidos que uma tabela desorganizada não consegue suportar. Sem estrutura adequada, empresas perdem oportunidades de maximizar receita em períodos favoráveis.
A concorrência acirrada no atacado brasileiro força empresas a reagirem rapidamente a mudanças de mercado. Quando um concorrente reduz preços, distribuidoras precisam avaliar impactos e tomar decisões em horas, não dias. Tabelas desorganizadas tornam essa agilidade impossível.
Conflitos entre canais de venda também geram problemas constantes. Clientes que compram pelo site B2B, televendas ou vendedor externo devem receber informações consistentes. Divergências de preços entre canais destroem credibilidade e geram atritos comerciais desnecessários.
Estratégias específicas para o mercado atacadista
A segmentação por volume de compra é a estratégia mais eficaz para organizar preços no atacado. Estabeleça faixas claras como: pequeno atacado (até 100 unidades), médio atacado (101-500 unidades) e grande atacado (acima de 500 unidades). Cada faixa deve ter margem e condições específicas e refletidas no site B2B.
Implementar preços dinâmicos baseados em estoque também otimiza resultados. Produtos com alta rotatividade podem ter margens menores para acelerar vendas, enquanto itens de baixo giro precisam de margens maiores para compensar custos de armazenagem.
A regionalização de preços considera custos logísticos e características locais. Uma distribuidora sediada em São Paulo pode ter preços diferenciados para clientes do interior paulista versus compradores do Nordeste, refletindo custos de frete e concorrência regional.
Estabelecer parcerias estratégicas com clientes-chave através de contratos de volume garante previsibilidade e permite ofertar condições especiais. Supermercados que se comprometem com volumes mínimos mensais podem receber descontos progressivos que beneficiam ambas as partes.
Comparativo de modelos de organização de preços
Modelo por Volume de Compra:
Faixas claras de quantidade
Descontos progressivos automáticos
Facilita negociação com grandes clientes
Incentiva aumento de pedidos
Controle simples de margem
Modelo por Perfil de Cliente:
Segmentação por tipo de negócio
Preços específicos para cada canal
Maior flexibilidade comercial
Relacionamento personalizado
Análise detalhada por segmento
Modelo Híbrido (Volume + Perfil):
Combina benefícios dos dois modelos
Máxima flexibilidade de precificação
Atende necessidades específicas
Controle mais complexo
Requer sistema ERP robusto de gestão
Tabela de implementação por porte de empresa
Porte da Empresa | Número de Clientes | Modelo Recomendado | Tempo de Implementação | Ferramenta Sugerida |
|---|---|---|---|---|
Micro | Até 30 clientes | Volume simples | 1-2 semanas | Planilha Excel |
Pequena | 31-100 clientes | Perfil básico | 3-4 semanas | Google Sheets + Apps |
Média | 101-500 clientes | Híbrido | 6-8 semanas | ERP básico |
Grande | Acima de 500 | Híbrido avançado | 10-12 semanas | ERP completo |

Transforme sua operação comercial com organização eficiente
A organização eficiente de tabelas de preço no atacado transforma a operação comercial das empresas. Distribuidoras que implementam estruturas organizadas relatam redução de 40% no tempo de negociação e aumento de 15% na margem média por não concederem descontos desnecessários.
O primeiro resultado visível é a padronização do atendimento. Clientes recebem informações consistentes independentemente do canal utilizado, fortalecendo a confiança na empresa. Vendedores ganham agilidade e conseguem focar em relacionamento ao invés de cálculos manuais.
A análise de rentabilidade por cliente se torna precisa, permitindo identificar quais relacionamentos comerciais merecem investimento e quais precisam ser reavaliados. Essa visibilidade estratégica é fundamental para crescimento sustentável no competitivo mercado atacadista brasileiro.
Empresas organizadas também respondem mais rapidamente a mudanças de mercado, mantendo competitividade sem comprometer lucratividade. A estruturação adequada de preços no atacado não é apenas uma questão operacional, mas uma vantagem competitiva decisiva.
Estratégias para manter o controle das tabelas de preço
Manter o controle das tabelas de preço por cliente exige estratégias práticas que evitem desorganização e conflitos comerciais. A primeira estratégia é estabelecer um responsável único pela atualização dos preços, evitando que múltiplas pessoas façam alterações simultâneas sem comunicação.
Definir periodicidade fixa para revisões é fundamental. Empresas que revisam preços mensalmente conseguem se adaptar melhor às oscilações do mercado do que aquelas que fazem ajustes esporádicos. Durante essas revisões, é importante analisar não apenas custos, mas também o desempenho de vendas por cliente.
A segmentação clara dos clientes facilita enormemente o controle. Dividir a base em grupos como "atacado premium", "varejo tradicional" e "novos clientes" permite aplicar regras específicas para cada categoria. Uma distribuidora de produtos de limpeza em Minas Gerais, por exemplo, pode ter preços diferenciados para supermercados de Belo Horizonte versus pequenos mercados do interior.
Implementar alertas automáticos quando preços ficam desatualizados por mais de 30 dias ajuda a manter a base sempre atual. Muitas empresas perdem vendas porque o vendedor consulta uma tabela antiga durante a negociação.
Estabelecer limites de desconto por vendedor também mantém o controle, evitando que negociações individuais comprometam a margem geral da empresa.
Quem deve implementar organização de tabelas de preço por cliente
A organização de tabelas de preço por cliente é fundamental para distribuidoras e indústrias que trabalham com múltiplos segmentos de mercado. Empresários que atendem desde pequenos varejos até grandes redes precisam dessa estruturação para manter a competitividade sem comprometer a margem.
Donos de distribuidoras com mais de 50 clientes ativos enfrentam diariamente o desafio de precificar produtos considerando volume, prazo de pagamento e relacionamento comercial. Sem uma tabela organizada, é comum perder vendas por preços desatualizados ou conceder descontos excessivos que corroem a lucratividade.
Gestores comerciais de indústrias que vendem tanto para o varejo quanto para o atacado também se beneficiam enormemente dessa organização. Imagine uma fábrica de alimentos em São Paulo que atende padarias locais e grandes supermercados. Cada canal exige uma estratégia de preços diferente, considerando volumes e prazos distintos.
Empresas que trabalham com sazonalidade, como distribuidoras de bebidas ou produtos natalinos, precisam ajustar preços rapidamente conforme a demanda. Uma tabela bem estruturada permite essas alterações sem criar conflitos entre vendedores ou gerar inconsistências no atendimento.
Negócios familiares em crescimento frequentemente começam com preços "na cabeça" do fundador, mas quando a operação se expande, essa informalidade vira um gargalo. A transição para tabelas organizadas por cliente evita que informações se percam e garante que toda a equipe trabalhe com os mesmos valores.
Gestores financeiros também dependem dessa organização para análises de rentabilidade por cliente e projeções de faturamento mais precisas.
Como começar a organizar suas tabelas de preço por cliente
O primeiro passo para organizar tabelas de preço por cliente é fazer um diagnóstico completo da situação atual da sua empresa. Muitos empresários descobrem que possuem informações de preços espalhadas em planilhas diferentes, anotações e até mesmo na memória dos vendedores mais antigos.
Comece listando todos os seus clientes ativos dos últimos 12 meses e identifique os padrões de compra de cada um. Observe volumes médios, frequência de pedidos e tipos de produtos mais adquiridos. Uma distribuidora de bebidas em Goiânia, por exemplo, pode descobrir que bares do centro da cidade compram volumes menores mas com maior frequência, enquanto supermercados fazem pedidos grandes mensalmente.
O segundo passo é definir critérios claros de segmentação. Volume de compra mensal, prazo de pagamento, localização geográfica e tipo de negócio são os critérios mais comuns. Evite criar muitas categorias no início - três ou quatro grupos são suficientes para começar sem complicar demais o processo.
Depois de segmentar, estabeleça uma margem mínima para cada grupo de clientes. Isso evita que vendedores concedam descontos que comprometam a rentabilidade durante negociações. Considere fatores como custo de entrega, risco de inadimplência e potencial de crescimento de cada segmento.
Escolha uma ferramenta adequada para gerenciar essas informações. Pode ser uma planilha bem estruturada para empresas menores ou um sistema mais robusto para operações maiores. O importante é que todos os vendedores tenham acesso fácil e rápido às informações atualizadas.
Por fim, defina um cronograma de implementação gradual, começando pelos clientes mais importantes e expandindo progressivamente para toda a base.
Perguntas frequentes sobre organização de tabelas de preço
Como definir diferentes níveis de preço para cada tipo de cliente?
A segmentação de clientes é fundamental para uma tabela de preços eficiente. Primeiro, classifique seus clientes em categorias como: atacadistas, varejistas, distribuidores e consumidores finais.
Para cada categoria, estabeleça critérios claros como volume mínimo de compra, frequência de pedidos e histórico de relacionamento. Por exemplo, um atacadista que compra acima de R$ 10.000 mensais pode ter desconto de 15%, enquanto varejistas com compras entre R$ 3.000 e R$ 9.999 recebem 8% de desconto.
Documente esses critérios em planilhas ou sistemas ERP para manter consistência. Isso evita negociações desnecessárias e garante que sua equipe comercial aplique os preços corretos.
Qual a melhor forma de atualizar preços sem gerar confusão?
A atualização de preços requer comunicação clara e antecedência. Estabeleça um cronograma fixo de revisões, como trimestralmente ou semestralmente.
Comunique as mudanças com pelo menos 30 dias de antecedência via e-mail, WhatsApp Business ou carta formal. Inclua uma tabela comparativa mostrando preços antigos versus novos, destacando os produtos mais vendidos.
Mantenha um histórico de todas as alterações com datas e justificativas. Isso facilita consultas futuras e demonstra transparência com clientes que questionarem os reajustes.
Como controlar descontos especiais sem desorganizar a tabela principal?
Crie uma tabela complementar específica para descontos especiais e promoções temporárias. Esta deve referenciar a tabela principal, mas funcionar independentemente.
Estabeleça regras claras para aprovação de descontos excepcionais. Por exemplo, descontos acima de 20% precisam de aprovação da diretoria, enquanto até 10% podem ser aprovados pelo gerente comercial.
Use códigos de identificação para cada tipo de desconto: "PROM01" para promoções sazonais, "DESC-VIP" para clientes especiais. Isso facilita o controle e análise posterior dos impactos na margem.
Quantos níveis de preço devo ter na minha tabela?
O número ideal varia conforme seu negócio, mas recomenda-se entre 3 a 5 níveis para manter simplicidade operacional. Muitos níveis geram confusão; poucos limitam flexibilidade comercial.
Uma estrutura eficiente inclui: preço de tabela (consumidor final), atacado pequeno (até 50 unidades), atacado médio (51-200 unidades) e atacado grande (acima de 200 unidades).
Analise seu mix de clientes para definir os volumes de cada categoria. Se 80% dos seus clientes compram entre 20-100 unidades, ajuste as faixas para atender melhor esse perfil.
Como integrar a tabela de preços com meu sistema de vendas?
A integração começa com a escolha de um sistema que suporte múltiplas tabelas de preço. ERPs como Bling, Omie ou Tiny oferecem essa funcionalidade para pequenas e médias empresas.
Configure os códigos de cliente para aplicação automática da tabela correta. Quando o vendedor selecionar o cliente, o sistema deve carregar automaticamente seus preços específicos.
Realize testes semanais para garantir que as integrações funcionem corretamente. Erros de preço podem causar prejuízos significativos e desgaste no relacionamento comercial.
Organizar tabelas de preço no atacado é essencial para manter competitividade, proteger margem e evitar perda de vendas. Este artigo mostra como estruturar preços por volume, perfil de cliente e região, além de explicar como manter controle e evitar conflitos comerciais.
O que você vai aprender neste artigo:
• Por que tabelas de preço desorganizadas geram perda de vendas e margens
• Os maiores desafios do atacado ao definir preços por cliente
• Estratégias práticas para segmentar preços por volume, perfil e região
• Comparação entre modelos de organização de preços (volume, perfil, híbrido)
• Como definir processos para manter tabelas atualizadas sem confusão
• Quem deve implementar esse tipo de organização
• Passo a passo para começar a estruturar suas tabelas de preço
• Perguntas essenciais para evitar erros comuns na precificação de site B2B

Como organizar tabela de preço no atacado
Organizar tabelas de preço no atacado é fundamental para manter competitividade e controle da margem de lucro em distribuidoras e indústrias brasileiras.
O mercado atacadista brasileiro movimenta bilhões anualmente, mas muitas empresas ainda gerenciam preços de forma desorganizada. Essa falta de estrutura resulta em perda de vendas, margens comprometidas e conflitos comerciais que poderiam ser evitados, especialmente quando o site B2B exibe valores desatualizados ou incoerentes entre canais.
Uma tabela de preços bem organizada no atacado considera diferentes perfis de clientes, volumes de compra e condições comerciais específicas. Distribuidoras que atendem desde pequenos varejos até grandes redes precisam dessa flexibilidade para se manterem competitivas. A organização adequada permite respostas rápidas durante negociações e evita que vendedores concedam descontos excessivos por falta de informação clara.
Principais desafios na organização de preços atacadistas
O maior desafio enfrentado por empresas atacadistas é conciliar diferentes perfis de clientes em uma única estrutura de preços. Supermercados regionais, pequenos varejos e distribuidores menores possuem necessidades e capacidades de compra completamente distintas.
A sazonalidade de produtos cria outro obstáculo significativo. Distribuidoras de bebidas enfrentam picos de demanda no verão e carnaval, exigindo ajustes rápidos que uma tabela desorganizada não consegue suportar. Sem estrutura adequada, empresas perdem oportunidades de maximizar receita em períodos favoráveis.
A concorrência acirrada no atacado brasileiro força empresas a reagirem rapidamente a mudanças de mercado. Quando um concorrente reduz preços, distribuidoras precisam avaliar impactos e tomar decisões em horas, não dias. Tabelas desorganizadas tornam essa agilidade impossível.
Conflitos entre canais de venda também geram problemas constantes. Clientes que compram pelo site B2B, televendas ou vendedor externo devem receber informações consistentes. Divergências de preços entre canais destroem credibilidade e geram atritos comerciais desnecessários.
Estratégias específicas para o mercado atacadista
A segmentação por volume de compra é a estratégia mais eficaz para organizar preços no atacado. Estabeleça faixas claras como: pequeno atacado (até 100 unidades), médio atacado (101-500 unidades) e grande atacado (acima de 500 unidades). Cada faixa deve ter margem e condições específicas e refletidas no site B2B.
Implementar preços dinâmicos baseados em estoque também otimiza resultados. Produtos com alta rotatividade podem ter margens menores para acelerar vendas, enquanto itens de baixo giro precisam de margens maiores para compensar custos de armazenagem.
A regionalização de preços considera custos logísticos e características locais. Uma distribuidora sediada em São Paulo pode ter preços diferenciados para clientes do interior paulista versus compradores do Nordeste, refletindo custos de frete e concorrência regional.
Estabelecer parcerias estratégicas com clientes-chave através de contratos de volume garante previsibilidade e permite ofertar condições especiais. Supermercados que se comprometem com volumes mínimos mensais podem receber descontos progressivos que beneficiam ambas as partes.
Comparativo de modelos de organização de preços
Modelo por Volume de Compra:
Faixas claras de quantidade
Descontos progressivos automáticos
Facilita negociação com grandes clientes
Incentiva aumento de pedidos
Controle simples de margem
Modelo por Perfil de Cliente:
Segmentação por tipo de negócio
Preços específicos para cada canal
Maior flexibilidade comercial
Relacionamento personalizado
Análise detalhada por segmento
Modelo Híbrido (Volume + Perfil):
Combina benefícios dos dois modelos
Máxima flexibilidade de precificação
Atende necessidades específicas
Controle mais complexo
Requer sistema ERP robusto de gestão
Tabela de implementação por porte de empresa
Porte da Empresa | Número de Clientes | Modelo Recomendado | Tempo de Implementação | Ferramenta Sugerida |
|---|---|---|---|---|
Micro | Até 30 clientes | Volume simples | 1-2 semanas | Planilha Excel |
Pequena | 31-100 clientes | Perfil básico | 3-4 semanas | Google Sheets + Apps |
Média | 101-500 clientes | Híbrido | 6-8 semanas | ERP básico |
Grande | Acima de 500 | Híbrido avançado | 10-12 semanas | ERP completo |

Transforme sua operação comercial com organização eficiente
A organização eficiente de tabelas de preço no atacado transforma a operação comercial das empresas. Distribuidoras que implementam estruturas organizadas relatam redução de 40% no tempo de negociação e aumento de 15% na margem média por não concederem descontos desnecessários.
O primeiro resultado visível é a padronização do atendimento. Clientes recebem informações consistentes independentemente do canal utilizado, fortalecendo a confiança na empresa. Vendedores ganham agilidade e conseguem focar em relacionamento ao invés de cálculos manuais.
A análise de rentabilidade por cliente se torna precisa, permitindo identificar quais relacionamentos comerciais merecem investimento e quais precisam ser reavaliados. Essa visibilidade estratégica é fundamental para crescimento sustentável no competitivo mercado atacadista brasileiro.
Empresas organizadas também respondem mais rapidamente a mudanças de mercado, mantendo competitividade sem comprometer lucratividade. A estruturação adequada de preços no atacado não é apenas uma questão operacional, mas uma vantagem competitiva decisiva.
Estratégias para manter o controle das tabelas de preço
Manter o controle das tabelas de preço por cliente exige estratégias práticas que evitem desorganização e conflitos comerciais. A primeira estratégia é estabelecer um responsável único pela atualização dos preços, evitando que múltiplas pessoas façam alterações simultâneas sem comunicação.
Definir periodicidade fixa para revisões é fundamental. Empresas que revisam preços mensalmente conseguem se adaptar melhor às oscilações do mercado do que aquelas que fazem ajustes esporádicos. Durante essas revisões, é importante analisar não apenas custos, mas também o desempenho de vendas por cliente.
A segmentação clara dos clientes facilita enormemente o controle. Dividir a base em grupos como "atacado premium", "varejo tradicional" e "novos clientes" permite aplicar regras específicas para cada categoria. Uma distribuidora de produtos de limpeza em Minas Gerais, por exemplo, pode ter preços diferenciados para supermercados de Belo Horizonte versus pequenos mercados do interior.
Implementar alertas automáticos quando preços ficam desatualizados por mais de 30 dias ajuda a manter a base sempre atual. Muitas empresas perdem vendas porque o vendedor consulta uma tabela antiga durante a negociação.
Estabelecer limites de desconto por vendedor também mantém o controle, evitando que negociações individuais comprometam a margem geral da empresa.
Quem deve implementar organização de tabelas de preço por cliente
A organização de tabelas de preço por cliente é fundamental para distribuidoras e indústrias que trabalham com múltiplos segmentos de mercado. Empresários que atendem desde pequenos varejos até grandes redes precisam dessa estruturação para manter a competitividade sem comprometer a margem.
Donos de distribuidoras com mais de 50 clientes ativos enfrentam diariamente o desafio de precificar produtos considerando volume, prazo de pagamento e relacionamento comercial. Sem uma tabela organizada, é comum perder vendas por preços desatualizados ou conceder descontos excessivos que corroem a lucratividade.
Gestores comerciais de indústrias que vendem tanto para o varejo quanto para o atacado também se beneficiam enormemente dessa organização. Imagine uma fábrica de alimentos em São Paulo que atende padarias locais e grandes supermercados. Cada canal exige uma estratégia de preços diferente, considerando volumes e prazos distintos.
Empresas que trabalham com sazonalidade, como distribuidoras de bebidas ou produtos natalinos, precisam ajustar preços rapidamente conforme a demanda. Uma tabela bem estruturada permite essas alterações sem criar conflitos entre vendedores ou gerar inconsistências no atendimento.
Negócios familiares em crescimento frequentemente começam com preços "na cabeça" do fundador, mas quando a operação se expande, essa informalidade vira um gargalo. A transição para tabelas organizadas por cliente evita que informações se percam e garante que toda a equipe trabalhe com os mesmos valores.
Gestores financeiros também dependem dessa organização para análises de rentabilidade por cliente e projeções de faturamento mais precisas.
Como começar a organizar suas tabelas de preço por cliente
O primeiro passo para organizar tabelas de preço por cliente é fazer um diagnóstico completo da situação atual da sua empresa. Muitos empresários descobrem que possuem informações de preços espalhadas em planilhas diferentes, anotações e até mesmo na memória dos vendedores mais antigos.
Comece listando todos os seus clientes ativos dos últimos 12 meses e identifique os padrões de compra de cada um. Observe volumes médios, frequência de pedidos e tipos de produtos mais adquiridos. Uma distribuidora de bebidas em Goiânia, por exemplo, pode descobrir que bares do centro da cidade compram volumes menores mas com maior frequência, enquanto supermercados fazem pedidos grandes mensalmente.
O segundo passo é definir critérios claros de segmentação. Volume de compra mensal, prazo de pagamento, localização geográfica e tipo de negócio são os critérios mais comuns. Evite criar muitas categorias no início - três ou quatro grupos são suficientes para começar sem complicar demais o processo.
Depois de segmentar, estabeleça uma margem mínima para cada grupo de clientes. Isso evita que vendedores concedam descontos que comprometam a rentabilidade durante negociações. Considere fatores como custo de entrega, risco de inadimplência e potencial de crescimento de cada segmento.
Escolha uma ferramenta adequada para gerenciar essas informações. Pode ser uma planilha bem estruturada para empresas menores ou um sistema mais robusto para operações maiores. O importante é que todos os vendedores tenham acesso fácil e rápido às informações atualizadas.
Por fim, defina um cronograma de implementação gradual, começando pelos clientes mais importantes e expandindo progressivamente para toda a base.
Perguntas frequentes sobre organização de tabelas de preço
Como definir diferentes níveis de preço para cada tipo de cliente?
A segmentação de clientes é fundamental para uma tabela de preços eficiente. Primeiro, classifique seus clientes em categorias como: atacadistas, varejistas, distribuidores e consumidores finais.
Para cada categoria, estabeleça critérios claros como volume mínimo de compra, frequência de pedidos e histórico de relacionamento. Por exemplo, um atacadista que compra acima de R$ 10.000 mensais pode ter desconto de 15%, enquanto varejistas com compras entre R$ 3.000 e R$ 9.999 recebem 8% de desconto.
Documente esses critérios em planilhas ou sistemas ERP para manter consistência. Isso evita negociações desnecessárias e garante que sua equipe comercial aplique os preços corretos.
Qual a melhor forma de atualizar preços sem gerar confusão?
A atualização de preços requer comunicação clara e antecedência. Estabeleça um cronograma fixo de revisões, como trimestralmente ou semestralmente.
Comunique as mudanças com pelo menos 30 dias de antecedência via e-mail, WhatsApp Business ou carta formal. Inclua uma tabela comparativa mostrando preços antigos versus novos, destacando os produtos mais vendidos.
Mantenha um histórico de todas as alterações com datas e justificativas. Isso facilita consultas futuras e demonstra transparência com clientes que questionarem os reajustes.
Como controlar descontos especiais sem desorganizar a tabela principal?
Crie uma tabela complementar específica para descontos especiais e promoções temporárias. Esta deve referenciar a tabela principal, mas funcionar independentemente.
Estabeleça regras claras para aprovação de descontos excepcionais. Por exemplo, descontos acima de 20% precisam de aprovação da diretoria, enquanto até 10% podem ser aprovados pelo gerente comercial.
Use códigos de identificação para cada tipo de desconto: "PROM01" para promoções sazonais, "DESC-VIP" para clientes especiais. Isso facilita o controle e análise posterior dos impactos na margem.
Quantos níveis de preço devo ter na minha tabela?
O número ideal varia conforme seu negócio, mas recomenda-se entre 3 a 5 níveis para manter simplicidade operacional. Muitos níveis geram confusão; poucos limitam flexibilidade comercial.
Uma estrutura eficiente inclui: preço de tabela (consumidor final), atacado pequeno (até 50 unidades), atacado médio (51-200 unidades) e atacado grande (acima de 200 unidades).
Analise seu mix de clientes para definir os volumes de cada categoria. Se 80% dos seus clientes compram entre 20-100 unidades, ajuste as faixas para atender melhor esse perfil.
Como integrar a tabela de preços com meu sistema de vendas?
A integração começa com a escolha de um sistema que suporte múltiplas tabelas de preço. ERPs como Bling, Omie ou Tiny oferecem essa funcionalidade para pequenas e médias empresas.
Configure os códigos de cliente para aplicação automática da tabela correta. Quando o vendedor selecionar o cliente, o sistema deve carregar automaticamente seus preços específicos.
Realize testes semanais para garantir que as integrações funcionem corretamente. Erros de preço podem causar prejuízos significativos e desgaste no relacionamento comercial.
Venda 24/7 sem aumentar a equipe |
Venda 24/7sem aumentara equipe |
Feito para distribuidoras e indústrias que precisam dar autonomia ao cliente
e liberar tempo do comercial.
Feito para distribuidoras e indústrias que precisam dar autonomia ao cliente e liberar tempo do comercial.
Venda sem limites: IA entende áudio, texto e imagem e fecha pedidos automaticamente
Sua marca em destaque: portal B2B pronto em minutos, com preços e condições personalizadas
Zero barreiras: conecte facilmente ao seu ERP (Bling, Tiny, Sankhya) e ao WhatsApp
Time livre para crescer: tenha acessos ilimitados para vendedores
Escrito por:
Mariane Brito

